Os vereadores PSD de Paços de Ferreira interpelaram a Câmara Municipal de Paços de Ferreira no sentido de saberem se a ETAR de Arreigada “está” ou se “alguma vez vai estar funcional”.
As questões, avançadas em comunicado, foram colocadas junto do executivo municipal, na reunião de Câmara, e “após as últimas declarações públicas dos presidente da autarquia de Paredes, Alexandre Almeida, e da Junta de Lordelo, que reflectiram as “mesmas preocupações que o PSD tem vindo a manifestar ao longo dos últimos anos” sobre esta matéria, sustenta o partido.
Recorde-se que, em Abril, o presidente da Câmara de Paredes disse que só via duas soluções para o problema da ETAR de Arreigada, em Paços de Ferreira, um investimento de mais de cinco milhões de euros que ainda não conseguiu por fim às descargas poluentes no Rio Ferreira, afectando sobretudo a freguesia de Lordelo.
Ou o equipamento é adaptado e começa a funcionar a 100% ou já foi identificado um emissário da SIMDOURO (empresa responsável pela construção, gestão e concessão do sistema multimunicipal de saneamento do grande Porto) para o qual podem ser desviadas as águas residuais que saem da ETAR. Mas, salientou Alexandre Almeida, não pode ser Paredes a pagar a factura. Isso cabe à Câmara de Paços de Ferreira, disse, na altura, o autarca.
Agora, o PSD pacense pede um comentário ao autarca Humberto Brito sobre as “críticas apresentadas” pelos autarcas de Paredes, até porque, “foi dito, várias vezes, que o problema estaria resolvido”, mas, como não está, “o que é que se passou”, questiona a oposição.
No mesmo comunicado, o partido também solicitou ao edil “todos os elementos”, como sejam “pareceres jurídicos e propostas” que a Câmara pretende apresentar no âmbito da decisão de rescisão do contrato com a empresa Águas de Paços de Ferreira.
O PSD quer ainda a confirmação da “sentença do Tribunal Arbitral” e que a mesma seja disponibilizada.