O PSD de Paços de Ferreira acusa o executivo municipal (PS) de “desonestidade política”, a propósito da construção do novo Posto Territorial da GNR de Freamunde, por só agora ter solicitado ao Governo que se pronunie, no prazo de 15 dias, para dar seguimento ao projeto de construção daquela estrutura.
Em comunicado enviado ao VERDADEIRO OLHAR, os sociais democratas criticam o líder do município, Humberto Brito, de, nos últimos três anos, não ter pressionado o Governo PS e de só nesta nova legislatura fazer “um ultimato” ao executivo de Montenegro.
O PSD vai mais longe e avança a cronologia dos facto sobre este processo de construção, recordando que, e após as eleições autárquicas de 2013, o município anunciou o início das obras de adaptação do espaço para o novo quartel da GNR, utilizando para tal funcionários da edilidade. Só que, mais tarde, “o mesmo executivo informou que a legislação vigente não permitia que as instalações da GNR fossem contíguas à Associação Musical de Freamunde”.
A verdade é que, entre 2013 e 2020, o caso estagnou, acusam os laranjas na mesma nota, elecando que não existiu, desde então, “qualquer evolução ou esclarecimento do executivo PS à população”.
Em setembro de 2020, é anunciado que “as obras do quartel iriam começar em 2021, ano de eleições, junto às piscinas cobertas” daquela cidade. Para isso, em 2022, foram adquiridos os terrenos à Gespaços. Um ano depois, “em junho de 2023, foi aprovada a assinatura de um protocolo com o Ministério da Administração Interna (MAI) para avançar com a construção do posto da GNR”.
Perante este cenário, o PSD considera que todo este processo foi envolto em “manobras políticas”, temendo que o futuro posto da GNR não saia do papel.
Instada pelo VERDADEIRO OLHAR sobre este assunto, a autarquia recordou que “como em tudo o que é feito em Freamunde, o PSD votou contra a construção do novo posto da GNR”.
A edilidade acrescenta ainda que “o líder do PSD local em vez de fazer comunicados ridículos, devia antes instigar o governo do seu partido a cumprir com as obrigações assumidas com a Câmara Municipal, face a tantos milhões de euros que recebeu de um governo do PS e que parece querer dividir, apenas, por autarquias do partido”.