Da direita à esquerda, vários membros com assento na Assembleia Municipal de Paredes questionaram, na segunda-feira, no decorrer da sessão ordinária, o executivo sobre a questão do realojamento e o fim do acampamento da comunidade cigana, instalada junto à circular rodoviária interna da cidade (CRIP).
Soares Carneiro, do PSD, recordou que passaram dois anos e que o assunto continua por solucionar. “Verifico nas Grandes Opções do Plano de Actividades e Orçamento para 2020 que este assunto se vai arrastar até 2023”, disse, reconhecendo que este é um problema de saúde pública que urge resolver.
Cristiano Ribeiro, da CDU, recordou que o alojamento da comunidade cigana é um problema que se mantém por solucionar, é uma proposta do PS, mas foi prometida, no passado, também pelo PSD, que durante anos não resolveu a questão. “Ou se tem uma solução ou não se tem”, adiantou.
Rui Silva, do PS, recordou que a questão do realojamento da comunidade cigana foi um problema que os executivos de Granja da Fonseca e Celso Ferreira não conseguiram solucionar. “Construíram um autêntico condomínio fechado. Foi esta a obra do PSD em 24 anos”, acrescentou.
O presidente da Câmara de Paredes, Alexandre Almeida, assumiu que a autarquia está a trabalhar sobre o assunto e irá apresentar no próximo ano uma solução para esta questão, reiterando o compromisso em resolver a situação.
O autarca destacou, ainda, que o seu executivo tem conseguido colocar algumas famílias ciganas em alojamento indicado pela autarquia, existindo sensibilidade por parte de outras famílias que estão instaladas na CRIP para virem a seguir as indicações do município.