O Mosteiro de Vilela deve entrar em obras no início de 2023 para ser transformado em Museu do Mobiliário e Artes em Madeira. A candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência foi aprovada e os procedimentos já foram lançados, sendo as propostas abertas em Janeiro.
A obra, orçada em cerca de três milhões de euros, será comparticipada em dois milhões, cabendo o milhão restante aos cofres do município. O prazo de execução é de 18 meses, pelo que a intervenção estará terminada em 2024.
Sendo o concelho “o principal produtor e exportador nacional de mobiliário”, ter “um espaço que retratasse a história do mobiliário e a arte de trabalhar madeira em Paredes fazia todo o sentido”, defende o presidente da Câmara de Paredes, Alexandre Almeida, acreditando que este será mais um “pólo de atracção no concelho” e um ponto de partida para fomentar o “turismo industrial”.
O edifício, propriedade da autarquia e que remonta ao século X, manterá a traça e contará com “exposições permanentes, exposições temporárias, espaços interactivos, espaços para workshops, para oficinas de arte em madeira, bar e restaurante”.
No futuro, a Câmara espera que o Museu do Mobiliário seja “o epicentro” do FAMP – Festival de Artes em Madeira de Paredes.