Esta quinta-feira, Valongo será palco da maior competição de aplicações para mudar o mundo criadas por jovens. Trata-se do programa Apps for Good que pretende que jovens utilizem a tecnologia, criando aplicações para smartphones e tablets, para resolver problemas relacionados com a sustentabilidade.

O Fórum Cultural de Ermesinde recebe o segundo Encontro Regional da 4.ª Edição do Apps for Good, a segunda semi-final, em que participam 66 equipas de jovens entre os 10 e os 18 anos que demonstrar o trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo, apresentando as suas ideias.

Segundo a autarquia, as equipas de alunos que participam irão fazer um Pitch de três minutos, a partir das 14h00, para um júri constituído por representantes dos apoiantes e parceiros do programa, como Pedro Silva (Synopsys), Patrícia Ferreira (ANPRI), Fernando Reis (EDUCOM), Zoraida Oliveira (BNP Paribas), Helena Loureiro (Portugal Inovação Social), Maria José Loureiro (Universidade de Aveiro), Marisa Afonso (Porto Editora), entre outros.

Depois, as equipas vão apresentar-se a público num Marketplace e, no final, o júri irá escolher as nove melhores soluções tecnológicas que estarão no evento final, em Setembro, na Fundação Calouste Gulbenkian.

O presidente da Câmara Municipal de Valongo irá ainda entregar o Prémio do Público, que é patrocinado pela Câmara.

“Após a inauguração do primeiro Centro de Cidadania Digital, um dos nossos vários projectos, Valongo recebe agora, pela primeira vez, uma semi-final do Apps for Good. A tecnologia é um meio para a resolução de problemas e de causas sociais para criar uma sociedade mais sustentável e cívica e o Apps for Good ajuda a desenvolver a capacidade criativa e empreendedora dos jovens”, afirma João Baracho, director executivo do CDI.

O Apps for Good conta com vários parceiros, como a Microsoft, Fundação Calouste Gulbenkian, Synopsys, Fundação PT, Siemens, SAP, DNS.pt, REN, SIVA, BNP Paribas, SAGE, IBM, DECSIS, SRS Advogados e PWC entre outros, mas também parceiros institucionais, como a Direção-Geral de Educação, a Associação Nacional de Professores de Informática, a APDC, a Educom, o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e a Associação Portuguesa de Professores de Inglês. Este programa é ainda financiado pela Iniciativa Portugal Inovação Social.