Luís Miguel Ramalho tomou posse como presidente da direcção da Casa do Povo de Ermesinde, substituindo Jerónimo Pereira à frente da instituição para o próximo quadriénio.
Ao Verdadeiro Olhar, Luís Miguel Ramalho avançou que são objectivos da sua direcção para os próximos quatro anos, apostar no rejuvenescimento da carteira de associados no sentido de trazer mais capital humano para a instituição, dar continuidade ao trabalho que vinha sendo desenvolvido pela actual direcção e proceder ao crescimento e alargamento da respostas sociais que a instituição já oferece seja ao nível do centro de dia, seja ao nível do serviço de atendimento ao domicílio.
Luís Miguel Ramalho revelou que é, também, seu propósito articular esforços com a Segurança Social no sentido de analisar em que sentido a instituição poderá alargar serviços e respostas face às necessidades com que a Casa do Povo se debate.
Falando, ainda, das prioridades para os próximos quatro anos, Luís Miguel Ramalho manifestou que pretende incutir uma nova dinâmica no sentido de abrir a instituição para o exterior de forma a aproveitar novos contributos e dar a conhecer a instituição e as suas valências à comunidade local.
A direcção é composta por Luís Miguel Ramalho; Augusto Moura, Sónia Isabel Silva; Manuel Coelho e Celeste Silva. Manuel Moutinho preside à Assembleia-Geral e Abel Coutinho ao Conselho Fiscal da instituição.
Jerónimo Pereira, presidente em funções desde Julho de 2016, reconheceu que, apesar das dificuldades, a sua direcção fez um trabalho em prol da dignificação da instituição, tendo como prioridade o centro de dia, que alberga 50 utentes, e o serviço de atendimento ao domicílio que dá resposta a 35 utentes.
A este propósito, Jerónimo Pereira reconheceu que a Casa do Povo de Ermesinde tem uma lista de espera significativa tanto no centro de dia (30 utentes), como no apoio domiciliário, que é de 200 utentes, sendo, por isso, fundamental alargar a capacidade de resposta.
A Casa do Povo de Ermesinde foi fundada em 1941. Ao longo da sua existência desenvolveu as mais variadas actividades, sendo de salientar as de carácter social, cultural e desportivo, especialmente para os trabalhadores rurais e os de Previdência.
Com o 25 de Abril de 1974 novas perspectivas foram-lhe criadas, sendo hoje a mais vincada a de solidariedade social dedicada à 3.ª idade, através da resposta de Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário.