Decorre até dia 9 de Novembro o período de apresentação das propostas ao Orçamento Participativo Jovem da Câmara de Lousada (OPJ).
Segundo a autarquia, a iniciativa pretende reunir opiniões e contributos junto dos jovens do concelho, de forma a inscrever as suas ideias e projectos no Orçamento Municipal e nas Grandes Opções do Plano.
A medida apela à participação cívica dos jovens, promovendo o sentido de cidadania e comunidade, onde seja aprofundado o diálogo e concertação de propostas juntamente com o executivo municipal, na definição de prioridades de investimento autárquico.
Tem como principais objectivos promover o diálogo entre o executivo municipal, técnicos do município, jovens e restante sociedade civil, com o intuito de criar soluções tendo em conta os recursos disponíveis e a sua criteriosa gestão.
O OPJ é um processo de cariz consultivo e deliberativo promovido pelo município de Lousada, introduzindo mecanismos de decisão partilhada com os diversos intervenientes. O processo participativo assenta na consulta directa dos cidadãos jovens com idades compreendidas entre 14 e os 30 anos.
Anualmente é definida uma verba a ser inscrita no Orçamento Municipal que servirá de base ao OPJ.
No âmbito consultivo, os jovens são consultados para apresentarem propostas de investimento municipal, dentro dos limites predefinidos e disponíveis para o efeito. No âmbito deliberativo, os cidadãos votam os projectos que resultam das propostas apresentadas.
O OPJ envolve diferentes fases, sendo que a primeira fase, a apresentação das propostas por parte da população jovem ao município decorre até 9 Novembro, a análise técnica das propostas apresentadas junto dos serviços municipais entre 10 de Novembro – 21 de Novembro e a votação dos projectos por parte da população jovem, através do site do município ou de forma presencial nas instalações da Câmara Municipal de Lousada de 23 de Novembro – 31 de Dezembro de 2017.
A apresentação pública do projecto vencedor realiza-se a 6 de Janeiro de 2018.
Em 2016, o projecto vencedor foi o de criação de um Centro de Interpretação Ambiental e Patrimonial no vale do rio Mezio, através da recuperação do Moinho da Devesa, em Nevogilde.