Lousada: Empresas de pirotecnia do Norte acusadas de tráfico de armas

Dedicavam-se ao fabrico e comercialização de artigos pirotécnicos "fora das condições legais"

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O Ministério Público (MP) acusou 25 arguidos, quatro empresas, sendo que uma delas é de Lousada, e 21 pessoas, de “tráfico e mediação de armas, de falsificação de documentos e de detenção de arma proibida”, anunciou a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

Em nota publicada na página da Internet, a PGRP explica que, entre 2017 e 2019, as quatro sociedades, localizadas em Lousada, distrito do Porto, e Ponte de Lima, Amares e Fafe, no Minho, se dedicaram “ao fabrico, armazenamento e comercialização de artigos pirotécnicos fora das condições legais”.

Ainda segundo a acusação, fabricaram artigos pirotécnicos, fora das condições legais e em quantidades muitos superiores às legalmente permitidas, e procediam à rotulagem falsa dos artigos, colocando-os à venda.

Parte dos artigos, foram transportados para a ilha da Madeira, com guias e manifestos de carga viciados.

Em buscas, foram apreendidos inúmeros artigos pirotécnicos e mais de 80 mil euros guardados em casas e noutros locais, fora do sistema bancário.