A Lipor apresentou uma nova Comunidade Energética Renovável (CER) qie tem como principal objetivo “a produção e partilha de eletricidade gerada a partir da valorização energética de resíduos na central” da empresa, proporcionando “benefícios ambientais, económicos e sociais”.
A constituição desta comunidade conta com a adesão de outros concelhos e instituições limitrofes e vai permitir “a produção descentralizada de energia limpa, renovável, a redução da fatura energética sem investimento, a redução de emissões de gases de efeito estufa, a contribuição nos compromissos nacional e europeu para a descarbonização, o cumprimento de objetivos e metas dos municípios participantes e o alinhamento com o Pacto dos Autarcas para o Clima e Energia”, explica a Lipor.
Entre as entidades aderentes à Comunidade, até o momento, estão a própria LIPOR; as autarquias de Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo, Vila do Conde, Trofa, Santo Tirso e Paredes. Ainda a Santa Casa de Misericórdia do Porto, a Espaço Municipal E.M. (Maia), a APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo S.A, a Maiambiente E.M. (Maia), a Matosinhos Habit E.M. (Matosinhos), a Matosinhos Sport E.M. (Matosinhos), a Casa da Arquitetura (Matosinhos), a Águas e Energia do Porto E.M. (Porto), a Porto Ambiente E.M. (Porto), a Domus Social E.M. (Porto), a Gestão e Obras de Porto E.M. (Porto), a Ágora – Cultura e Desporto do Porto E.M. (Porto), o Centro Hospitalar e Universitário de São João e os STCP (Porto).
Segundo José Manuel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da LIPOR, esta comunidade representa “um importante passo naquilo que é a concretização da sua Estratégia Corporativa de mudar – transformando-o adequadamente – o nosso Modelo de Negócio.”
Há mais de 25 anos que a LIPOR tem o seu enfoque na Economia Circular, procurando produzir uma diversidade de produtos a partir do aproveitamento de recursos que antes eram confinados em aterros.
Entre os demais projetos que consubstanciam este propósito, estão a transformação de biorresíduos em “composto” para a agricultura, materializado em produtos como o Nutrimais, a utilização de plásticos provenientes de “cadeiras e mesas de jardim em fim de vida” para produção do ecoponto doméstico de parede Wallie e outros mais que estão a ser desenvolvidos e que brevemente serão apresentados ao Mercado.