A Juventude Socialista de Valongo realizou um debate tendo como tema “A ascensão da extrema-direita na Europa e no Mundo” que teve como orador Paulo Reis Mourão.
O professor universitário, autor de várias dezenas de artigos científicos indexados na ISI Thompson e de vários livros focados na Economia, nas Finanças Públicas, na Economia Social e na Economia do Desporto, perante uma sala atenta e bem composta, segundo comunicado da JS, ofereceu uma “lição” dinâmica e elucidativa sobre o tema.
Refira-se que Paulo Reis Mourão é, também, uma presença assídua nos meios de comunicação social nacionais e internacionais, com vários prémios de reconhecimento científico.
Citado em comunicado, o presidente da Juventude Socialista de Valongo, Pedro Marques Pimenta, referiu que a ascensão da extrema-direita no contexto europeu e mundial tem sido um alarme frequente para todos os regimes democráticos, devendo ser encarado com especial cuidado e sensibilidade pelos partidos políticos ideologicamente democratas.
Falando das causas da ascensão da extrema-direita em vários países, o jovem socialista expressou que a crise financeira e económica, a queda do nível de vida, sobretudo da classe média/baixa, a intensificação dos fluxos migratórios (refugiados), estão entre as causas que têm contribuído para a disseminação da extrema-direita em vários países.
O presidente da JS de Valongo apontou, também, o desacreditar em relação às estruturas político-partidárias tradicionais, como sendo um factor que tem, igualmente, contribuído para fomentar a ascensão destes partidos e para a delapidação do regime democrático.
“Deste modo, e por se tratar de um assunto que merece a nossa especial atenção – e, sobretudo, preocupação -, a Juventude Socialista de Valongo decidiu abordar este tema para perceber e conhecer, num sentido mais profundo, todas as questões relacionadas com a ascensão da extrema-direita à escala global. Estamos certos que se percebermos melhor as suas causas, as suas ideias e crenças, a forma como persuadem os eleitores, as consequências das suas políticas, então, conseguiremos estar mais conscientes dos seus perigos, bem como à melhor forma de os “combatermos”, afirmou.