A Juventude Socialista de Paredes afirma que o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa é insuficiente para as necessidades da região e está a reivindicar mais investimento, “através de um esforço conjunto entre Governo e poder autárquico”, em recursos humanos e materiais, “incluindo, se assim se mostrar a solução mais adequada ou premente, a criação de uma nova unidade hospitalar”.
Em comunicado, a JS lembra que não foi por acaso que o CHTS ficou sob pressão nesta pandemia.
“As razões da severidade desta pandemia na nossa região são relativamente fáceis de
encontrar. Estão relacionadas com a densidade populacional desta região (bastante acima da média do Norte do país), com as características do nosso tecido económico e laboral – assente em indústrias de mão-de-obra intensiva onde são impossíveis práticas de teletrabalho em grande escala – e, porque também é útil o assumir das nossas
fragilidades, a pobreza, os baixos salários e a consequente falta de condições habitacionais que torna ainda mais insuportável o confinamento e a etiqueta respiratória”, referem. A isso juntou-se um centro hospitalar “projectado para servir 350 mil pessoas que serve, na realidade, mais de meio milhão”.
“Esta realidade ajuda a que este centro hospitalar venha sendo o que apresenta o pior serviço de urgência na região do Porto”, afirma a JS Paredes, acrescentando que o CHTS esteve vários meses sem director do Serviço de Urgência e que as instalações da Urgência estão à espera, desde 2017, de um despacho do Ministério das Finanças para serem ampliadas.