Irmãos de Baltar produziram maior abóbora do concelho de Paredes

Uma abóbora com 401 quilogramas, produzida por dois irmãos de Baltar, foi a maior do concelho de Paredes no 1.º Concurso Internacional de Hortícolas Gigantes em Portugal – “O Maior da Minha Aldeia”, que decorre em Aguiar de Sousa.

Fernando Pereira e José Pereira Coelho ganharam também o segundo prémio do concurso concelhio, com uma abóbora de 334,5 quilogramas. Em terceiro ficou Fernando Santos, de Aguiar de Sousa, com um fruto de 270 quilogramas.

A maior abóbora a concurso pesou 825,5 quilogramas.

Ficaram viciados e querem repetir para o ano

Durante mais de seis meses, Fernando Pereira e José Pereira Coelho trataram de duas abóboras com todos os cuidados. Cobriram-nas para as proteger do frio e calor, aplicaram todos os produtos necessários e cuidaram das guias das aboboreiras, retirando todas as pequenas abóboras que iam surgindo. Elas corresponderam e cresceram.

São irmãos, de 59 e 61 anos, de Baltar. Um é marceneiro o outro motorista, mas a agricultura fez parte das suas vidas desde a juventude e, hoje, continuam a explorar vários terrenos agrícolas, onde cultivam um pouco de tudo, incluindo abóboras. “Mas das normais”, salientam. Dessas, a maior terá chegado aos 20 quilogramas. Um peso bem diferente destas outras.

Quando souberam do concurso promovido pelo município de Paredes resolveram participar. Receberam duas plantas e viram, pouco a pouco, as duas abóboras, de espécies diferentes, ganhar forma e peso. “Isto é viciante. A gente vê-as a desenvolver tanto e quer ver mais. Eu gosto disto, mas o meu irmão ainda é pior. Era capaz de ir lá 20 vezes por dia tratar dela”, conta Fernando.

“Quando começamos nunca imaginamos que fosse assim. Muitas abóboras doutros ficaram pelo caminho porque rebentaram. O nosso grande medo era que as nossas rachassem”, explica José Pereira Coelho.

Gostaram tanto da experiência que querem repetir. “Se houver outra vez queremos participar. O vício agora está no corpo. A ver se para o ano chegamos aos 500 quilos”, afirmam. “Correu bem era o primeiro ano e não tínhamos experiência. Agora é trabalhar para o ano ser maior”, referem visivelmente contentes com o resultado.