Foi aprovado, por unanimidade, em reunião de executivo, o projecto de execução do Parque do Leça, em Ermesinde. Trata-se da próxima etapa do processo, que envolve um investimento de quase mais 1,5 milhões de euros. A par disso, ainda haverá um processo expropriativo de terrenos.
Agora que ficou finalizada a empreitada de construção de horta e pomar, uma obra de 190 mil euros, a Câmara de Valongo vai continuar o projecto de valorização das margens do Rio Leça.
Segundo a proposta aprovada, a área do Parque integra um terreno com cerca de sete hectares e a meta “é construir um parque com uma dupla vertente, ou seja, que funcione como jardim de proximidade para os cerca de 40.000 habitantes da freguesia de Ermesinde e como jardim municipal para todos os habitantes do município, prevendo-se a possibilidade da sua ampliação”. “O Parque insere um conjunto de áreas destinadas a circulação, áreas de praça, muros, escadas e rampas, rio, skate park, parques de jogo e recreio e zonas permeáveis que por vezes são relvadas outras vezes revestidas por herbáceas e arbustos”, lê-se ainda.
A nova etapa, com custo de quase 1,5 milhões de euros, “apresenta o parque subdividido em três grandes áreas: área de conservação e produção; área de recreio e desporto; e espaço rótula de articulação entre as duas áreas através do espaço multifunções e sanitários que se considera ser a grande porta de entrada/recepção e distribuição”.
Segundo a Câmara, o projecto será executado por fases ao longo de três anos.
“As intervenções incluem a recuperação de margens e melhoria das condições de drenagem num troço do rio Leça com recurso a técnicas de engenharia natural, a reconstrução de uma ruína de um moinho de água, a criação de rede de percursos pedonais e cicláveis, e a implementação de hortas familiares, inclusivas e acessíveis”, adianta o município.
A Câmara de Valongo aprovou, também hoje, a adesão à Associação de Municípios – Corredor do Rio Leça, que envolve também as autarquias de Santo Tirso, Maia e Matosinhos. Tem como objectivo a criação e gestão do Corredor do Rio Leça, bem como a promoção ambiental, a valorização da natureza e da vida ao ar livre. “A associação tem como fim principal a gestão, execução e manutenção do plano estratégico de recuperação do Rio Leça, nomeadamente a despoluição, reabilitação ecológica, valorização paisagística,
cultural e socioeconómica de todo o território do Corredor do Rio Leça, desde a nascente até à foz. Bem como, a promoção de conhecimento, novas oportunidades de mobilidade suave, lazer e estadia ao longo do rio, sensibilização ambiental, valorização do contacto com a natureza, dos serviços de ecossistema e da vida ao ar livre”, diz o documento aprovado.