Já foi inaugurada a escola em Pundam, Guiné-Bissau, que foi reconstruída com verbas angariadas pela venda do livro solidário do projecto (Re)Contando, Histórias da Lusofonia, criado pela valonguense Carla Monteiro. As obras, realizadas por artesãos, construtores e trabalhadores locais, sendo o acompanhamento feito por uma organização não-governamental para o desenvolvimento, a Soguiba, parceira da HumanitAve – Associação de Emergência Humanitária, tinham começado em Janeiro.
Recorde-se que este livro solidário que contou com a participação de 115 escritores e ilustradores, cuja venda rendeu cerca de 10 mil euros.
A escola vai beneficiar cerca de 180 crianças.
A ideia foi lançada pela valonguense Carla Monteiro, escritora e artista plástica, que contou com o apoio da Comissão Nacional da Unesco-Portugal, da HumanitAVE- Associação de Emergência Humanitária sediada em Vila Nova de Famalicão, que já tinha desenvolvido missões na Guiné-Bissau, e da editora Chiado Books.
“Hoje inaugurou a escola que irá dar oportunidades a muitos jovens, professores, educadores. Nha Corazón sta cheio, e transborda me pelos olhos, um misto de sentimentos… Angústia e realização! Não estive lá para cortar a fita… Nem para abraços nem selfies… Fiz a minha parte por eles…”, escreveu a mentora do projecto nas redes sociais, agradecendo a todos os que participaram.
Também a HumanitAve deu conta da alegria de terminarem a obra. “Era uma vez um livro que se vestiu de palavras e ilustrações… um livro nascido de/e para uma causa, impregnado de amor incondicional, ensinamentos e aprendizagens, de partilha e paixão. A venda desse livro foi de encontro ao sonho da HumanitAVE, que era reconstruir uma escola em Pundam, na Guiné-Bissau. O sonho tornou-se realidade e hoje foi a inauguração da nova escola! Eterna gratidão a todos os que participaram neste grandioso projecto, desde os mentores do mesmo, passando pelos escritores e ilustradores e terminando naqueles que adquiriram o livro e que ofereceram material escolar e didáctico para os meninos que vão frequentar esta escola”, refere a organização.