A Assembleia Municipal de Paços de Ferreira aprovou por maioria, com os votos contra de oito elementos da bancada social-democrata, a fixação do Imposto Municipal (IMI) sobre Imóveis respeitante ao ano de 2018 a liquidar em 2019.
O vereador com o pelouro da Gestão Financeira e Económica, Joaquim Sousa, congratulou-se com o facto da taxa a aplicar manter-se nos 0,325%, estando próxima do tecto mínimo que é 0,3%.
“Não entendo as críticas do PSD. A estratégia do PSD é um bocado errática, não se entende muito bem o que é que o partido pretende qual é a estratégia do partido. O executivo socialista tem tentado agarrar tudo o que pode dos fundos comunitários. Temos uma dívida para pagar, de empréstimos bancários e do Fundo de Apoio Municipal (FAM) e a única coisa que temos para nos alavancar no investimento é recolher o máximo de fundos comunitários e nessa medida temos um grande investimento em relação ao ano anterior que aumentou cinco milhões de euros”, disse o autarca, referindo-se, também, à posição que o PSD assumiu na apreciação e votação do Plano e Orçamento para 2019.
Já o PSD, por intermédio de Marques Pereira, justificou o voto contra com o facto da fixação da taxa estar dependente do Fundo de Apoio Municipal, uma obrigação que resulta do facto da autarquia ter recorrido a este Fundo e estar a cumprir um programa de ajustamento municipal e não ser conhecido qualquer parecer do FAM relativamente ao IMI.
Ao Verdadeiro Olhar, Marques Pereira defendeu, também, que tendo em conta a posição assumida durante a apreciação e votação dos documentos previsionais para 2019, com o executivo municipal a invocar, por várias vezes, que o município “goza de saúde financeira” não fazer sentido aprovar a proposta socialista.
Marques Pereira fundamentou, ainda, a posição do partido, com o facto do PS em campanha eleitoral ter assumido que não aumentaria os impostos.