O Hospital Padre Américo,e Penafiel, fez um rastreio à incontinência urinária (perda involuntária de urina) a 75 pessoas e “metade apresentou algum sinal de alerta”. No dia mundial dedicado a esta doença, o Serviço de Medicina Física e de Reabilitação, do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, quis sensibilizar para este problema de saúde e avaliou utentes, maioritariamente mulheres, com idades compreendidas entre os 23 e 78 anos, alertando, desta forma, para a necessidade de cuidar da saúde ginecológica.
Segundo o CHTS avançou na sua página de Facebook, o rastreio consistia em responder a um questionário relacionado com a incontinência urinária, bem como os diferentes tipos deste problema.
Além de informações sobre estas doenças, foram prestadas informações aos intervenientes no rastreio e que passam por prestar esclarecimentos, por exemplo, de “como dar o primeiro passo para o tratamento”. Há que abordar “abertamente” esta questão junto do médico de família para que este faça “o encaminhamento para a consulta de especialidade mais adequada à sua situação”.
De salientar que, e segundo números avançados recentemente pelo Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, em Portugal, cerca de 600 mil pessoas sofrem de incontinência urinária em várias faixas etárias. As mulheres, entre os 45 e 65 anos, são as mais afetadas.
Quer isto dizer que, este problema de saúde afecta 20% dos portugueses acima dos 40 anos. Mais de 33% das mulheres, acima desta faixa etária são incontinentes, mas só 10% recorrem ao médico. Ora como a taxa de cura é de 90%, é importante reforçar na população a importância de procurar ajuda especializada.