A unidade de hemodiálise de agudos, do serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), inaugurada há cerca de quatro meses, espera realizar 1500 sessões de diálise num ano. O número foi avançado pelo hospital que alerta para o facto de “uma em cada dez pessoas” poder vir a sofrer de doença renal que, se não for tratada, pode ser mortal, o que faz com que se esteja perante um problema de saúde mundial.

Para além disso, a unidade revela que a deteção precoce pode “prevenir a morbilidade e mortalidade”, mas, a verdade é que estas doenças continuam a aumentar todos os anos, sendo que se estima que em 2040 “possam ser a quinta causa de morte”. Por isso, urge “aumentar o conhecimento sobre este problema”.

No Dia Mundial do Rim, o CHTS recorda que o novo serviço foi criado para “dar resposta aos doentes da região, na área da hemodiálise, evitando o envio sistemático para acompanhamento nos hospitais do Porto”. Deste modo, “fica garantido um maior conforto” para quem sofre com estas patologias.

Recorde-se que a unidade, inaugurada recentemente, tem capacidade instalada de cinco postos de hemodiálise, podendo aumentar até oito, tendo ainda dois espaços destinados a isolamento.

Também está preparada para receber doentes que chegam à urgência e que são diagnosticados com uma doença renal crónica e que precisam de hemodiálise, assim como os que estão no internamento, mas que não poderiam continuar internados porque precisam de fazer hemodiálise e, então, teriam de ser transferidos para outros centros hospitalares. Também para doentes acompanhados na consulta, que cheguem ao final da sua doença renal crónica e precisam de iniciar hemodiálise, assim como pessoas que, por algum motivo crítico estejam nos cuidados intensivos ou noutras enfermarias, fiquem com doença renal são também recebidos nesta unidade.

Para assinalar a efeméride, o CHTS inaugurou uma exposição de cartazes informativos, subordinados ao tema “aumentar o conhecimento para um melhor cuidado renal”. A mostra está na entrada principal do Hospital Padre Américo e pretende “sensibilizar a população, assim como os profissionais do centro hospitalar, para aspectos importantes sobre o rim”, concluiu a unidade.