Ao contrário do que muitos militantes do PSD esperavam, Alberto Santos não foi eleito presidente da maior distrital do PSD do país.
Esta eleição deixa-nos um sentimento estranho, pois a Lista S de Alberto Santos esteve quase lá e foram apenas 44 votos que o separaram da vitória, que tanto merecia e pela qual tanto trabalhou, juntamente com a sua equipa.
Alberto Santos conseguiu impor uma luta por projectos e por um ideal politico que não olha a lugares e lugarzinhos de listas.
Apresentou em todo o distrito as suas ideias para a Distrital do PSD Porto e de como poderia contribuir para a levar de novo ao lugar importante que sempre ocupou no passado.
Alberto Santos foi corajoso e afrontou quem tinha de afrontar. Soube ser firme, para gosto de uns e desgosto de outros. Quem se revia nesta linha de acção, ficou. Quem não gostou, recuou, saiu e seguiu o seu rumo. Assim é a democracia.
A propósito deste acto eleitoral, atrevo-me a citar aqui o meu mestre, amigo e companheiro, Dr. Jaime Neto, que escreveu por estes dias, na sua página pessoal do Facebook: “Se analisarmos com isenção os antecedentes próximos deste processo eleitoral, constatamos que o mesmo foi precedido de uma clara tentativa de não alterar a ordem (leia-se, os interesses) estabelecida. Foi a candidatura do Alberto Santos que rompeu com esta situação. Foi a sua candidatura que desafiou o poder (oculto e disfarçado) vigente, que abriu de forma irreversível o caminho para a mudança que se impunha.
Podemos então afirmar com toda a propriedade que politicamente o grande vencedor desta eleição foi Alberto Santos.”
Este Senhor sabe o que diz!