A GNR tem mobilizados 5200 militares em ações de prevenção e segurança contra incêndios, devido ao risco muito elevado de fogo existente em todo o país.
Em comunicado, a GNR explica que, vai reforçar o “patrulhamento de visibilidade direcionado para a prevenção de incêndios, face ao agravamento do perigo de incêndio rural, devido às temperaturas elevadas, ventos e baixa humidade previstos para os próximos dias”.
Nos dados apresentados na mesma nota, as autoridades apontam que mais de 36 mil patrulhas levaram à identificação de 803 pessoas. Dessas, 57 foram detidos por suspeita de crime de incêndio florestal.
Dos mais de 6.300 incêndios florestais registados em 2023 até agora, a GNR diz que investigou 5.189, “apurando-se que 38% se devem ao uso negligente do fogo, como queimas, queimadas, entre outros, 29% a causas indeterminadas, 18% relativas a incendiarismo, 10% acidentais, 3% são derivadas de reacendimentos, 1% a causas naturais e a mesma percentagem a causas estruturais, como caça e uso do solo”.
Neste reforço de ações de prevenção, a GNR aponta que foram guarnecidos 40 centros de meios aéreos e “também a Rede Nacional de Postos de Vigia irá estar integrada neste esforço, através dos seus 230 postos de vigia, guarnecidos por 920 vigilantes”.
Também foram instaladas 143 câmaras para garantir também uma maior capacidade de videovigilância nestas operações.
“A GNR emprega ainda, no âmbito da vigilância e também da supressão, quatro Companhias de Ataque Ampliado da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), que têm vindo a ser empenhadas nos cenários de maior complexidade de incêndios rurais”.
Devido ao risco de incêndio e às temperaturas elevadas previstas, a guarda aconselha à população que evite fumar, fazer lume, fazer fogueiras ou queimadas, lançar fogo de artifício, fumigar ou desinfestar apiários sem dispositivos de retenção de faúlhas ou circular com maquinaria pesada sem extintor.