Quatro funcionários da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Campo e Sobrado, concelho de Valongo, foram identificados e constituídos arguidos pela “presumível autoria de um incêndio florestal ocorrido na localidade de Campo”, que “consumiu cerca de um hectare de mancha florestal e causou danos em viaturas e unidades fabris”.

Em comunicado, a PJ diz que se conseguiu apurar que “o incêndio foi originado pela utilização indevida de máquinas agrícolas, uma moto-roçadoura de disco metálico, cuja utilização é proibida quando o índice de perigo de incêndio rural se encontra a um nível máximo ou mesmo muito elevado”.

“O incêndio causou ainda graves prejuízos para a circulação ferroviária na linha do Douro, com paralisação da circulação durante cerca de uma hora”, explica ainda a PJ, na mesma nota.

Os arguidos, sem antecedentes criminais, prestaram termo de identidade e residência e foram interrogados sobre os factos em investigação, numa operação que contou com a ajuda da Guarda Nacional Republicana.

Na manhã desta terça-feira, o presidente desta mesma junta de freguesia revelou que foi constituído arguido no mesmo âmbito. O autarca explicou que explicou que, “em nenhum momento”, ordenou ao funcionário da junta para “meter um disco na roçadora”, avança a Lusa.

Ainda segundo Alfredo Sousa, foi o facto de “haver uns tojos na rua que fez o funcionário recorrer ao disco”, situação que provocou o incêndio, tendo o alerta, segundo os Bombeiros de Valongo, sido dado às 9h45.

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