Um formador de tiro ficou ferido na carreira de tiro de Paços de Ferreira, a mesma onde, em 2018, morreu a guarda-prisional Carla Amorim, de 30 anos.
Segundo o Jornal de Notícias, tudo aconteceu quando 20 guardas prisionais, dos estabelecimentos de Custoias e Santa Cruz do Bispo treinavam tiro. Uma das balas disparadas “fez ricochete num alvo metálico e atingiu um dos formadores”, que “sofreu ferimentos numa canela”.
O ferido não necessitou de se deslocar ao hospital.
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), através do seu presidente, citado pelo diário, diz que “este episódio vem provar a necessidade de intervenções na carreira de tiro de Paços de Ferreira”. O dirigente criticou ainda “as condições de socorro”, porque “o caminho é em terra batida e com muitos obstáculos, Havendo uma situação grave, uma ambulância não consegue aceder à carreira de tiro”.
Criticas refutadas pela Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) que, refere também ao JN, “a carreira de tiro de Paços de Ferreira é sujeita a manutenção e limpeza regulares, tendo as condições de segurança adequadas, permitindo o acesso de ambulâncias”.