O filme “Uma Vida Sublime”, a segunda longa-metragem de Luís Diogo, realizador e professor de Educação Visual em Frazão, Paços de Ferreira, continua a conquistar prémios. No total são já 34 as distinções alcançadas, 32 delas em festivais internacionais. A última foi o Prémio de Melhor Realizador nos “Diamond Film Awards”, conquistado por Luís Diogo.
Segundo o Cine Clube de Avanca, este “número inédito” confirma a longa-metragem como “o filme nacional mais premiado de sempre”.
O filme tem data de estreia nos cinemas portugueses marcada para 24 de Janeiro. Recorde-se que a longa-metragem foi lançada em Fevereiro de 2018 no Fantasporto.
participa na selecção oficial de 56 festivais espalhados por países dos cinco continentes
“Uma Vida Sublime” conta a história do Dr. Ivan, interpretado por Eric da Silva, que tem, aparentemente, uma vida perfeita a todos os níveis. Mas não consegue ser feliz por estar rodeado de infelicidade e por isso tenta aplicar duas curas radicais para resolver os problemas de infelicidade dos outros: “o diagnóstico de cancros terminais falsos e a eliminação temporária de alguns dos cinco sentidos” dessas pessoas. “Mas as terapias resultarão ou terão efeitos secundários imprevisíveis?”, lê-se na sinopse.
Desde que estreou, no ano passado, recebeu 34 prémios, tendo sido esta última distinção, entregue ao realizador Luís Diogo, em Itália, a 32.ª alcançada no estrangeiro. “Anteriormente recebeu prémios na Albânia, Austrália, Espanha, Equador, EUA, Índia, Itália, Rússia, São Tomé e Príncipe e Tailândia, para além de Portugal onde foi distinguido com mais dois prémios”, refere o Cine Clube de Avanca.
O filme “Uma Vida Sublime”, que entretanto tem estado nomeado para várias outras distinções, participa na selecção oficial de 56 festivais espalhados por países dos cinco continentes, recorda a mesma fonte.
“Sendo uma produção totalmente independente, que reuniu o realizador, a Filmógrafo e o Cine Clube de Avanca, contou com a participação dos municípios de Castelo Branco e Paços de Ferreira, com o contributo do Festival Internacional de Cinema AVANCA e de alguns patrocinadores privados. Muito recentemente juntou-se o ICA (Ministério da Cultura), apoiando a presença deste filme na Rússia, onde estreou no circuito comercial das salas de cinema deste país e da Bielorrússia”, sustenta nota.
Agora, no próximo dia 24 de Janeiro, o filme vai estrear nas salas portuguesas, sendo que algumas das exibições vão permitir o encontro do filme com a música, igualmente premiada, da revelação portuguesa “Moonshiners”.
Luís Diogo é natural de Castelo Branco mas vive em Frazão, onde é professor de Educação Visual. Foi autor dos argumentos originais das longas-metragens “A BOMBA” (2002), de Leonel Vieira, e “GELO” (2016), de Luís e Gonçalo Galvão Teles. “Pecado Fatal” (2012) foi a sua primeira longa-metragem e venceu 11 prémios em 36 festivais de 20 países.