Rui Vinha é natural de Penafiel e vai integrar a direção internacional da Erasmus Student Network (ESN), a maior associação de estudantes da Europa, reconhecida e apoiada pela Comissão Europeia.
O penafidelense está responsável pela gestão financeira de uma mais maiores associações de estudantes interdisciplinar da Europa.
Rui Vinha nasceu e reside em Penafiel, tem 25 anos e é licenciado em Economia, pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP). Atualmente, frequenta o mestrado na mesma área, na vertente política, no ISCTE, em Lisboa.
O seu percurso na ESN começou em 2020, altura em que se juntou à secção local ESN Porto, depois de um período de mobilidade em Bucareste e na Roménia.
Foi tesoureiro da ESN Porto durante um ano e, agora, consegue o feito de ser eleito para o mesmo cargo a nível internacional.
Rui Vinha vai desempenhar papel crucial na promoção da sustentabilidade financeira daquela estrutura que faz parte de uma rede que envolve mais de 500 associações locais e 15 000 voluntários que estão empenhados em proporcionar experiências enriquecedoras aos estudantes de mobilidade internacional.
Em quase 40 anos, o Erasmus já levou mais de muitos milhões de estudantes a circularem por vários países encarados por muitos como a sua casa. Porque numa era globalizada, potencia-se o conhecimento fora da sua zona de conforto e os estudantes são os principais beneficiários das políticas desta estrutura. E este jovem de Penafiel faz parte da construção desta nova Europa.
João Costa, Paredes
Em 2024, o escritor João Costa, natural de Paredes, conquistou o primeiro lugar na Gala de Autores da editora Cordel de Prata, na categoria de Literatura Infantil. O prémio Mensagem e Valores na Infância distinguiu o livro “Espero Ver-Te Florir” que revela como se explica algo tão duro e difícil como é a guerra a uma criança. A obra mostra assim uma dura realidade de forma doce, ternurenta e muito didática.
Numa altura em que o mercado editorial em Portugal está a crescer, mas a desvalorização da cultura literária portuguesa continua a ser um problema, com a maior parte dos leitores a escolherem autores estrangeiros em detrimento dos portugueses, é de valorizar a determinação de escritores emergentes que podem ajudar a reverter esta situação, ajudando ainda a promover a leitura junto dos mais novos. Em 2024, João Costa esteve de parabéns pelo prémio, pela determinação e porque está a conseguir concretizar o seu sonho, que passa por disseminar mensagens de amor, de amizade e de inclusão, com narrativas embrulhadas no ambiente. E tem conseguido.
Concurso Internacional de Canto Lírico, Lousada
O Concurso Internacional de Canto Lírico (CICLO) tem crescido e, na última edição, conseguiu o feito de juntar músicos de 14 países. Desde Portugal à China, do Canadá à Eslováquia, o evento, que assentou a arraiais em Lousada é único no norte de Portugal e o primeiro desta dimensão a ser lançado no país, mobilizando cantores de todo o mundo.
Refira-se que, na última edição, Portugal teve a maior representação de candidatos, 13, seguida pela Coreia do Sul, sete, e China, cinco, mas entre os inscritos no CICLO estão intérpretes do Brasil, Argentina, Espanha, Canadá, Itália, Rússia, Ucrânia, USA, Polónia, Inglaterra e Eslováquia.
Destes cantores, há cinco que venceram outros concursos internacionais de ópera nos últimos dois anos, passando diretamente à semifinal do CICLO.
Entre os elementos do júri internacional, presidido pelo maestro Cesário Costa, e com as presenças de Ana Paula Russo e André Cunha Leal, estiveram o barítono italiano Ettore Nova e Aquiles Machado, tenor venezuelano.
A verdade é que não havia um concurso verdadeiramente internacional, capaz de dinamizar o norte do País neste campo cultural, por isso a organização está apostada em continuar a desenvolver esta plataforma de cruzamento de novos intérpretes e de públicos, criando oportunidades – que ainda escasseiam – de ouvir reportórios e conhecer melhor as diferentes dimensões do canto lírico.
O CICLO é promovido pela Associação de Cultura Musical de Lousada e já contabiliza cinco décadas, sendo um fator de mobilização de entidades, escolas e população e, apesar da sua juventude, dinamiza já diferentes vertentes da vida cultural, turismo e atividades económicas da região.
A organização já pensa em promover uma marca identitária no calendário nacional e internacional, a partir do Vale do Sousa, abrindo oportunidades tanto para intérpretes como para públicos.
Este evento é uma verdadeira festa da música que se traduz num motor para diferentes aspetos da vida na região do Tâmega e Sousa.
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