A 11.ª edição da Festa do Caldo de Quintandona, que decorreu em Lagares, Penafiel, foi um sucesso, informou a organização.
A edição deste ano, à semelhança das anteriores, primou pela presença de muito público, a colaboração de 200 voluntários que durante três dias colaboraram no apoio às mais diversas actividades e eventos que aconteceram ao longo do festival.
“Mais uma edição de sucesso, de uma festa que só acontece graças ao envolvimento de toda a comunidade e à colaboração e empenho de cerca de 200 voluntários”, revelou a organização em comunicado.
Com um cartaz diversificado, como vem sendo apanágio deste festival que atrai pessoas de vários pontos da região e do país, durante os três dias actuaram pelos vários palcos do certame diversas bandas num total de mais 40 espectáculos que contaram com a participação dos Diabo a Sete, Enraizarte, Propagode, Ronda da Madrugada, Torga, entre outros grupos.
Segundo a organização, o festival tem-se consolidado como uma referência no país, sendo uma referência para muitos visitantes, assumindo-se como um evento de características únicas com produtos tradicionais.
A animar estiveram também vários ranchos folclóricos, grupo de bombos, robertos e ainda duas bandas filarmónicas.
A gastronomia, como anfitriã, foi a atracção de milhares de visitantes que procuravam as boas iguarias, como os caldos tradicionais, o cozido à portuguesa, feijoada, papas, porco assado no espeto, bifanas, leite-creme e sopas secas.
A edição deste ano contou, também, com actuações de teatro, concertos de música tradicional portuguesa, bandas musicais, ranchos folclóricos; espectáculos de Robertos e Fantoches que animarão os mais pequenos; muita animação musical e cénica pelas ruas com Gaitas Daninhas, Bandalhada e comoDEantes; uma feira de artesanato com produtos da terra; e a famosa Monumental Corrida de Porcos.
Artesãos destacaram vitalidade do evento
Paula Ribeiro, artesã residente de Valongo, adiantou que o evento vale pela aposta que faz nos produtos tradicionais constituindo uma referência para muitos artesãos.
“Estive em Quintandona há cinco anos e este ano regressei. É um certame único, com muito convívio e produtos únicos”, disse, salientando que esta iniciativa é diferente das que habitualmente faz.
“É um certame que prima também pela aposta na vertente cultural e que tem sempre inúmeros eventos a acontecer”, acrescentou.
Maria Leal, de Penafiel, artesã, realçou que o ambiente, as animações de rua, a aldeia de Quintandona, Aldeia de Portugal, são ingredientes que tornam a Festa do Caldo única na região e no país.
“A festa vale como um todo. São as pessoas, o ambiente, a decoração, os espectáculos e a animação constante que atraem os visitantes”, expressou.
Sandra Lopes, artesã, residente em Lagares, realçou que a Festa do Caldo de Quintandona é cada vez mais montra de artesanato, cultura e gastronomia do concelho e da região.
Esta jovem, que comercializa chás naturais, um negócio de família, realçou que o evento se tem destacado pela forte presença de público e pela dinâmica associativa.
Ao Verdadeiro Olhar, Sandra Lopes relevou, ainda, o facto da Aldeia Rural Preservada de Quintandona ser efectivamente um local único e um ponto de visita obrigatório para muitos visitantes.
Maria da Conceição, residente em Recarei, Paredes, sublinhou que este evento é muito procurado por artesãos para vender e potenciar os seus produtos e distingue-se pela vitalidade e pelo associativismo local.
Na edição transacta passaram pelo festival mais de 15 mil visitantes.
A Festa do Caldo de Quintandona tem-se vindo a consolidar como um dos maiores eventos da região.
Recorde-se que a aldeia rural preservada de Quintandona foi candidata às 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias, nas categorias de Aldeia Rural e Aldeia Autêntica.