Falso cobrador tenta enganar sócios dos Bombeiros de Paredes

Burlão desloca-se num carro “pequeno e escuro”

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Vários sócios dos Bombeiros Voluntários de Paredes foram, nos últimos dias, contactados por um falso cobrador de quotas. O burlão apresenta documentos falsos e tenta que as pessoas lhe paguem o dinheiro em débito.

Os responsáveis pela corporação pedem, por isso, que todos os associados liquidem as suas quotas junto do cobrador habitual ou através da referência multibanco que consta na carta enviada pela direcção da Associação Humanitária.

Diversos casos denunciados

O primeiro caso de burla aconteceu há oitos dias. “Um sócio foi contactado por um homem que se faz passar por cobrador dos Bombeiros Voluntários. Só que esse associado, que conhece o habitual cobrador, estranhou a situação e alertou-nos”, refere o adjunto do comando da corporação paredense.

Bruno Bessa diz que, de imediato, foi enviada uma viatura para o local, mas os voluntários já não encontraram o burlão. “O filho do associado chegou e o homem fugiu”, explica.

No entanto, 30 minutos após este caso, um sócio da corporação de Beire fez idêntico alerta. Um homem que se deslocava num carro “escuro e pequeno” tentou cobrar quotas dos Bombeiros. “Mais uma vez, dirigimo-nos para lá, mas também não encontrámos ninguém”, recorda o adjunto de comando.

Bruno Bessa

Já no último domingo, durante o peditório habitual, uma outra sócia da corporação confrontou os bombeiros com um recibo que lhe tinha sido entregue por alguém que lhe tentou cobrar as quotas. Percebeu-se, novamente, que se tratava de uma tentativa de burla, levada a cabo pelo mesmo indivíduo.

Perante estas situações, Bruno Bessa pede aos sócios da corporação que tenham mais cuidado no pagamento das quotas e lembra que o cobrador dos Voluntários de Paredes “é o mesmo de há anos e é bombeiro”. “Mas se tiverem dúvidas contactem os Bombeiros”, avisa.

Bruno Bessa alerta ainda para o facto de, entre Fevereiro e Março, os sócios receberem “uma carta com o aviso de pagamento, que contém uma referência multibanco para que se possa proceder à liquidação do valor”. “E passados três ou quatro meses, o cobrador contacta os sócios e apresenta o mesmo impresso remetido pelo correio”, frisa.

Os Bombeiros Voluntários de Paredes já apresentaram na GNR queixa-crime contra desconhecidos por causa deste caso.