Em 2022, as exportações de bens da sub-região do Tâmega e Sousa aumentaram 19,3%, um valor acima da média da região Norte (16,1%). A única sub-região a crescer mais foi a do Alto Minho (19,7%).
Os dados, do Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram que, nesta sub-região foram exportados 2.028, no ano passado, face aos 1.701 milhões de euros de 2021.
Já a Área Metropolitana do Porto (AMP) passou de 11.690 milhões de euros, em 2021, para 13.538, em 2022, uma variação de 15,8%.
A Maia foi o concelho mais exportador da AMP, num total de 2.010 milhões de euros, enquanto Felgueiras liderou no Tâmega e Sousa, com 886 milhões de euros de bens exportados no ano passado.
Olhando aos cinco concelhos acompanhados pelo Verdadeiro Olhar, Paços de Ferreira, que se mantém como um dos maiores exportadores do Norte, foi aquele que mais exportou: 496 milhões de euros. Trata-se do segundo concelho mais exportador do Tâmega e Sousa.
Paredes, que integra a AMP, exportou, em 2022, 455 milhões de euros. Segue-se Valongo, com 230 milhões de euros de bens exportados. Ainda assim, em relação à AMP, este município é dos menos exportadores. Atrás ficam apenas Póvoa de Varzim (187 milhões), Arouca (80 milhões) e Espinho (72 milhões).
Já Penafiel exportou cerca de 227 milhões de euros, no ano passado, e Lousada 168 milhões de euros, o valor mais baixo entre os cinco concelhos em análise.
Todos estes concelhos aumentaram as exportações nos últimos anos e, praticamente todos, exportaram mais em 2022 do que em 2019 (ano pré-pandemia). A única excepção é Lousada que, em 2019 superou o valor exportado no ano passado (ver infografia).