O estudo da nova linha ferroviária defendida pela região, que ligaria Valongo a Felgueiras, passando por Paredes, Paços de Ferreira e Lousada, está previsto no Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030 que o Governo enviou, esta sexta-feira, ao Parlamento.
Do documento consta ainda, nos investimentos da rodovia, a construção do IC35, que ligará Entre-os-Rios a Penafiel, melhorando os acessos a Castelo de Paiva e Marco de Canaveses.
O PNI 2030 é parte integrante do Portugal 2030 e concretiza a parte da sua estratégia de investimentos considerados estratégicos para o país, nos sectores da Mobilidade e Transportes, Ambiente e Energia. Tem um horizonte temporal de 10 anos e contempla 72 projectos ou programas, prevendo um investimento de 21.950 milhões de euros
Do documento constam duas reivindicações da região.
O IC35, que ligará Penafiel à ponte de Entre-os-Rios está incluído no Programa de Construção de ‘Missing Links’, que contempla 260 milhões de euros de investimento e inclui a variante à EN14 – Maia/Famalicão (PETI3+); Via Diagonal -Santana, incluindo Ponte S/ Ave; Via do Tâmega –Troço Corgo/A7; IC9 – A23/Ponte de Sôr e IC13 -P.Sôr/Alter Chão/Portalegre; e o IC 11 — Peniche-Carregado (1.ª fase).
Recorde-se que o IC35 é, há mais de duas décadas, reclamado pelos municípios da região e prometido por vários governos.
No investimento ferroviário, na componente de estudos, consta uma reivindicação mais recente: a Linha do Vale do Sousa.
No programa de electrificação e reforço da rede ferroviária nacional que prevê, entre outros, a electrificação do troço Régua-Pinhão-Pocinho da linha do Douro; a electrificação e sistemas de sinalização e telecomunicações no troço Caldas da Rainha-Louriçal da linha Oeste; a duplicação do ramal de Alfarelos; estão ainda previstos estudos. Entre estes está a “realização de estudos e projectos com o objectivo de aferir a viabilidade da promoção do reforço da densidade da rede ferroviária nacional (ex. nova linha do Vale do Sousa, ramal de Portalegre, entre outras) ou a reactivação de linhas/troços que se encontram actualmente desactivados”. A estimativa global de investimento é de 235 milhões de euros, tendo como meta temporal 2025.