A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) divulgou, esta segunda feira, os resultados de um estudo sobre o preço da água no nosso país. Até 2017 Paços de Ferreira apareceu sempre e invariavelmente, em lugar de destaque, como tendo a água mais cara de Portugal.
Entretanto e como é público, em Maio de 2017, por decisão do Município, foi feita justiça. De acordo com o trabalho agora apresentado, refere a DECO que “para reduzirem o peso imputado ao consumidor, as câmaras de Trofa e de Santo Tirso estabeleceram um protocolo com a concessão (Indaqua Santo Tirso/Trofa) e passaram a comparticipar parte da tarifa variável. O montante pago à concessionária é descontado na fatura. O município de Paços de Ferreira, igualmente preso a um contrato com uma concessionária, quebrou as amarras em relação àquelas cláusulas desequilibradas, e o preço da tarifa baixou substancialmente. Tendo como ponto de partida o mesmo cenário de abastecimento de água (120 m3), a despesa foi cortada em metade, passando de € 226,56 para € 121,68, em 2018”.
Esta temática da água foi, durante muitos anos, um dos principais temas de debate no concelho de Paços de Ferreira. Muita água correu até chegarmos aqui. O processo ainda não está concluído. Por parte da Câmara Municipal os objetivos traçados são claros. A atuação da maioria PS sempre foi e continuará a ser balizada pelo interesse público. Sem prejuízo de algumas pedras que surjam pelo caminho, os cidadãos sabem em quem podem confiar. Os dados deste estudo da DECO, no que ao concelho de Paços de Ferreira diz respeito, são o resultado de muito trabalho e resiliência. Fica a prova e o exemplo de que vale a pena lutar por aquilo em que verdadeiramente acreditamos.