Escolas do Tâmega e Sousa perdem 11.839 alunos até 2021

No ano lectivo 2020/2021 haverá menos 11.839 alunos a frequentar as escolas do Tâmega e Sousa. No total, o país vai perder 109 mil alunos em sete anos, com especial incidência nas escolas da região Norte e Centro. As previsões são da Direcção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC). Os números têm vindo a aumentar face a estimativas de anos anteriores.

Entre 2014/15 – números que servem de ponto de partida – e 2020/2021, a redução do número de alunos nas escolas rondará os 8%: 109 mil crianças e jovens.

Os dados mostram que o 1.º ciclo será o mais afectado. Menos nascimentos vão traduzir-se em menos crianças a ingressar na escola nos próximos anos. No total serão menos 61.634 alunos. Estima-se que, em 2020/2021 haja 330.235 crianças no ensino primário. O Tâmega e Sousa sege esta tendência. A quebra apontada para este ciclo é de 4.718 alunos. Só entre 2014/2015 e o actual ano lectivo, as escolas da região perderam mais de mil crianças.

O 3.º ciclo é o segundo mais afectado, a nível nacional e local. O país terá menos 27.651 alunos em 2021, enquanto o Tâmega e Sousa sofrerá uma redução de 3.680 jovens a frequentar o 7.º, 8.º e 9.º ano.

No 2.º ciclo, a DGEEC aponta para uma redução de 19.376 estudantes. Pouco mais de 200 mil alunos vão frequentar o 5.º e 6.º ano em Portugal no ano lectivo de 2020/2021. Na região, 8.072 alunos deverão estar neste ciclo, sendo a quebra de mais de 2.000 alunos em relação a 2014/2015.

Por fim, o ensino secundário será o ciclo de ensino com menor redução.  A diferença em termos nacionais é de pouco mais de 500 alunos, no total do ensino regular e artístico e de outras modalidades de ensino. Já no Tâmega e Sousa é esperado um decréscimo de 1.411 jovens a frequentar o secundário daqui a cinco anos.

O Norte é a região do país com maior quebra, com uma descida de 12,2% no número de alunos inscritos nos vários níveis de ensino. O Centro também sofre uma redução, sendo que o Algarve, pelo contrário, terá mais crianças e jovens nas escolas em 2021.