Os alunos da Escola Básica Vallis Longus estão, desde hoje, 2 de Novembro, sem aulas de Educação Física devido à falta de assistentes operacionais neste estabelecimento escolar. Em ofício enviado aos encarregados de educação no início da semana, a direcção da escola explica não existirem as “condições necessárias ao bom funcionamento de todos os serviços e ao mesmo tempo garantir a segurança dos alunos”. O PSD já exigiu que o Governo tome medidas para que os alunos voltem a ter aulas de Educação Física.
No ofício enviado aos encarregados de educação, a direcção da Escola Básica Vallis Longus explica que neste momento o estabelecimento escolar está com menos nove assistentes operacionais, não existindo por isso as “condições necessárias ao bom funcionamento de todos os serviços e ao mesmo tempo garantir a segurança dos alunos”. “Assim, tomamos a decisão, depois de informadas a Direcção-Geral de Estabelecimentos Escolares e a Associação de Pais desta escola, de encerrar, por tempo indeterminado, o Pavilhão Gimnodesportivo”, lê-se no ofício, acrescentando-se um pedido de compreensão aos pais e uma explicação sobre os apelos recorrentes às “instâncias superiores” para a resolução do problema da falta de assistentes operacionais. No mesmo documento, explica-se ainda que a “situação agudizou-se” com o “aumento de testados médicos e à posentação de uma assitente”, pelo que, dizem, foram “obrigados a tomar esta posição extrema”. “Assim, a partir de 2 de Novembro e até nova informação, os alunos deixarão de ter aulas de Educação Física, sendo apenas salvaguardado o Desporto Escolar”.
PSD considera a situação “inaceitável para a comunidade educativa”
Entretanto, também no início da semana, o PSD exigiu que o Governo tome medidas para que os alunos possam ter aulas de Educação Física, dirigindo ao Ministério da Educação uma pergunta. Na carta assinada por Miguel Santos, vice-presidente da bancada parlamentar e presidente da Comissão Política Concelhia de Valongo, classifica-se a situação de “inaceitável para a comunidade educativa, em particular para os alunos” e exige-se uma “resposta urgente” do Ministério da Educação.
Nessa carta sublinha-se ainda que “nunca é de mais recordar a importância destes profissionais na comunidade escolar e o bom funcionamento das nossas escolas e que, já que a tutela não acautelou e preparou a implementação da medida das 35 horas, cumpre ao Governo encontrar uma solução”. O PSD quer saber que que medidas vão ser desenvolvidas e quando é que os alunos da escola voltarão a ter aulas de Educação Física, destacando que a diminuição das 40 para as 35 horas de trabalho gera “impacto no funcionamento das escolas”, pelo que é “necessária” a contratação de “mais assistentes operacionais para garantir o desempenho das mesmas funções e igual grau de resposta às necessidades das escolas”.