Não foi apenas uma, mas várias as acções e campanhas de solidariedade onde o FC de Paços de Ferreira esteve envolvido ao longo dos últimos meses, por isso, é mais do que merecido o reconhecimento como entidade desportiva do ano.
Se olharmos para o percurso do Paços de Ferreira, rápido se percebe que jogou dentro e fora do campo. E para lá das quatro linhas destacou-se em várias acções que até foram alvo de uma distinção por parte da Liga Portugal. O prémio de Responsabilidade social foi conquistado em 2020, pela parceria no projecto Lucas – Investigação do cancro infantil, mas os braços deste apoio incondicional do clube estenderam-se por todo o último ano. É indiscutível o apoio dado, tanto mais que, há anos, que o clube tem um departamento designado de ‘Paços Solidário’.
Já lá vai o tempo em que, a função deste tipo de colectividade se cingiam aos relvados. E é o próprio presidente, Paulo Meneses, que refere que as “causas nobres” têm que “ultrapassar a questão desportiva”, transformando-se numa obrigação.
Assim, e do rol de abraços protagonizados pelo clube, há a destacar a distribuição de alimentos a 12 famílias do concelho de Paços de Ferreira. Porque a cada época, a ‘caixinha’ dos atletas do futebol enche-se com contribuições de todos. O clube também se associou a uma campanha solidária para ajudar dois irmãos, de cinco e oito anos, ambos com um tumor maligno. O objectivo era que conseguissem fazer um tratamento nos Estados Unidos. Ofereceram uma camisola e uma bola oficiais, autografadas por todo o plantel do futebol profissional, que foram leiloados.
Mas o trabalho, esforço, empenho e dedicação dos bombeiros não foi indiferente ao clube que entregou cerca de 75 lanternas LED, a colocar nos capacetes de protecção da corporação.
Seguiu-se ainda a campanha ‘Artista de Bancada’, que contou com o concerto de David Bruno no intervalo do jogo entre o FC Paços de Ferreira e o SL Benfica, na 26.ª jornada da Liga NOS, e que conseguiu juntar 5000 euros que serviram para ajudar os profissionais da cultura. O valor foi transformado em 50 vouchers de 100 euros que foram distribuídos pela União Audiovisual por profissionais da área da cultura que, e devido à pandemia, passaram por dificuldades.
O Paços tem sido gigante dentro e fora de campo e já mostrou que chuta os lamentos e se atira para ajudar e apoiar quem mais precisa.
E quem tem um coração tão grande merece ser recompensado. E o somatório do trabalho e esforço da equipa profissional resultou, não só num grande campeonato nacional, mas numa classificação para as competições europeias.
Todas estão razões são mais que suficientes para os castores envergarem o título de embaixadores, não só dentro, mas também fora de campo.
Associação Desportiva de Valongo – campeã nacional sub-23
Foi a rolar em patins que a Associação Desportiva (AD) de Valongo trouxe para a sua cidade o troféu de campeão nacional de sub-23, em hóquei.
Com o “peito cheio de orgulho, raça e tradição”, a AD de Valongo subiu ainda outras vezes ao pódio por vitórias como os primeiros lugares nos campeonatos distritais de sub-19 e sub-15 e, ainda, no Torneio de Encerramento de sub-13B.
Sob o impacto da pandemia, os atletas do clube não se deixaram afectar e deram o melhor em campo. E foi muito, porque provaram que a união que sempre mantiveram foi à prova de bala, deixando para trás os seus adversários.
Juventude Pacense – Taça Nacional em Basquetebol
E do hóquei passamos para o basquetebol, onde a Juventude Pacense também fez história ao conquistar a sua primeira Taça Nacional de Seniores Masculinos.
O derradeiro encontro, que colocou frente-a-frente as equipas de Paços de Ferreira e a Real Vale de Cavala, da Charneca da Caparica, foi “muito equilibrado”, mas a formação da capital do móvel foi teimosa e conseguiu trazer a taça para casa.
Um feito que encheu de orgulho, não só atletas, dirigentes e associados, mas todo um concelho que ficou conhecido, graças à Juventude Pacense, por dar cartas no basquetebol.
Conheça os premiados das outras categorias: