O Grupo Jetclass, com instalações em Valongo, anunciou que vai investir 12 milhões de euros na ampliação da sua fábrica e criar 50 postos de trabalho.
O projecto de expansão que, garante a empresa, vai criar “a maior unidade fabril da Península Ibérica de mobiliário neoclássico e tecnológico”, será lançado a 17 de Janeiro, com a presença do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, e do presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro.
Segundo a Jetclass, especialista em design de interiores e mobiliário de luxo, a unidade fabril passará de sete mil metros quadrados para 12 mil metros quadrados. Serão criadas novas unidades produtivas, carpintarias próprias, serralharia e um novo sector de iluminação destinado à produção de candeeiros e instalações eléctricas certificadas.
“As unidades de folha, melamina, madeira, pintura, estofo serão ampliadas, assim como o showroom”, complementa a empresa, revelando ainda que será igualmente adquirida maquinaria de ponta, completamente automatizada, que se juntará ao já existente espólio da empresa.
Com este investimento, a empresa antecipa uma “duplicação da facturação para os 12 milhões de euros”.
“Está prevista a criação de cerca de 50 postos de trabalho para os diferentes sectores, recuperando artes que se perderam no tempo, com a elaboração da talha e a aplicação de folhas de ouro”, adianta a Jetclass.
Neste processo de expansão está ainda incluído um “estudo sobre automação e controlo de tecnologias avançadas de fabrico e sistemas mecatrónicos complexos”, em parceria com o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI), da Universidade do Porto, com o objectivo de criar “mobiliário tecnológico, usando a domótica e a robótica”, diz a empresa de Valongo.
Esta iniciativa insere-se no programa Indústria 4.0 e está previsto o lançamento das primeiras colecções em 2022.