A maioria das empresas em Portugal têm passado por dificuldades financeiras devido à pandemia, sendo que algumas foram mesmo obrigadas a encurtar recursos humanos. O Grupo Laskasas, de Rebordosa, em Paredes, seguiu o caminho inverso e anunciou aumento salarial para um mínimo de 750 euros para os seus trabalhadores, já no início deste ano.
O grupo emprega, actualmente, 430 pessoas e a unidade, que no ano de 2019 conseguiu facturar 23 milhões de euros, prevê ainda um crescimento de cerca de 12%.
Para além disso, há a destacar que, em tempos atípicos, contratou mais 92 pessoas (em 2020). Porquê? Porque conseguiu inovar, adaptar-se às novas circunstâncias e restrições e reinventar-se.
Para o CEO do Grupo, Celso Lascasas, o crescimento só foi possível graças ao esforço e empenho dos seus colaboradores. Logo, “o aumento dos vencimentos é uma forma de reconhecer e motivar” quem labora na Laskasas para que esta empresa se mantenha, no futuro, na senda do desenvolvimento.
Este é um modelo a seguir já que esta unidade se soube adaptar à nova realidade e nunca deixou de perceber que a chave do sucesso de qualquer empresa passa, sempre, pelos seus colaboradores.
Quinta da Aveleda – Penafiel
Se dúvidas houvesse sobre as melhores vinhas do mundo, o “World’s Best Vineyards” desfê-las ao colocar a Quinta da Aveleda na lista das primeiras 50 de todo o mundo.
A empresa ficou em 19.º lugar deste prestigiado ranking, que se traduz num grupo onde, todos os anos, são destacados os melhores destinos vinícolas do mundo.
A lista é criada após as nomeações de quase 600 especialistas em vinho, viagens e enoturismo de todo o mundo serem contadas e comparadas. Há depois uma votação em que os eleitores devem indicar as experiências gerais que consideram as melhores do mundo e que recomendariam a um amigo.
Os resultados não deixaram dúvidas e a Quinta da Aveleda é a prova da grandiosidade e excelência deste vinho.
De salientar que o Grupo Aveleda é detido pela família Guedes há cinco gerações. Trata-se do maior produtor e exportador de vinho verde em Portugal, levando-o a mais de 70 países em todo o mundo. A empresa é um ex-libris do município de Penafiel e está provado que o vinho que produz pode brilhar em qualquer mesa do mundo.
Licores Xarão – Valongo
Continuamos sentados à mesa, mas desta vez com o licor de amêndoa amarga Xarão que recebeu, em 2021, o “ExcellentBottleoftheYear”, na categoria “Catering Trend”, numa competição que decorreu em Xangai.
Organizado pelo Departamento de Comércio, da cidade de Xangai, a Associação de Culinária local, e chefs de renome, o evento contou ainda com o patrocínio de vários produtores de alimentos de todo o mundo e o licor produzido em Valongo impressionou o júri e o público presente.
O licor versátil, que pode ser bebido como aperitivo, digestivo ou cocktail, desde que servido fresco ou com gelo, é também produzido por uma empresa familiar, que conta com mais de 35 anos de actividade e que está presente em quase todos os continentes.
O aparecimento dos licores remonta aos tempos antigos e consta que já nas tumbas do velho Egipto foram encontradas receitas para produzir esta bebida que era usada como digestivo ou medicinal. A Xarão – Companhia Portuguesa de Licores talvez tenha rebuscado no passado o segredo de uma bebida de sucesso no presente, com capacidade para encantar especialistas do outro lado do mundo.
Conheça os premiados das outras categorias: