Educa tu os teus filhos

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«Educa tu os teus filhos! Não deixes tal missão na mão do Estado, da escola, nem mesmo da Igreja. Não te sentes capaz? Aconteça o que acontecer, não desanimes. Deus está contigo. Tu podes e deves educar os teus filhos porque os amas como ninguém. Basta um pouco de boa vontade. E a capacidade de aprender com os inevitáveis “fracassos”». São palavras de um pai de família.

Aos pais ― primeiros, principais e insubstituíveis educadores ― pede-se-lhes duas atitudes fundamentais: boa vontade e saber aprender com os próprios erros. Para fomentar estas disposições devem manter sempre o coração jovem.

Um cristão, se vive de fé, sabe que tem diante de si uma eternidade. Não lhe será difícil manter o coração jovem, desde que não perca de vista o destino de para onde caminha.

Porque é que muitos pais desanimam na tarefa educativa?

Talvez porque olham para esta missão com uma visão excessivamente humana, esquecendo a sua dimensão eterna. Assim, perdem a perspectiva fundamental da educação: ajudar os filhos a serem boas pessoas ― a chegarem ao Céu ― e não simplesmente bons alunos, bons desportistas e bons profissionais.

Quantas pessoas “triunfam” na profissão, no desporto, nos negócios e fracassam rotundamente como pessoas!

Que educação pretendes dar aos teus filhos? Que valores pensas transmitir?

Atenção: há estilos de vida que facilitam o encontro dos filhos com Deus e com o sentido da sua vida. E outros que o dificultam e muito! Não escolhas os segundos, por muito na moda que eles estejam!

Não deixes que a internet eduque os teus filhos. Não deixes que o faça a televisão. Nem deixes que sejam os professores lá na escola a fazê-lo!

Educar, no sentido mais profundo da palavra, só tu ― pai e mãe de família ― o podes fazer.