Os dois jogadores do FC Paços de Ferreira detidos por terem alegadamente participado numa festa privada ilegal em Ofir, Esposende, foram, ontem, ouvidos pelo tribunal e ficaram com termo de identidade e residência.
Segundo a RTP, podem incorrer num crime de desobediência e esta não terá sido a primeira vez que violaram as regras de confinamento obrigatório em vigor.
A mesma fonte avança que o clube já abriu um inquérito disciplinar aos dois jogadores e decidiu suspendê-los.
Em declarações à Antena 1, Paulo Meneses, presidente do FC Paços de Ferreira, avançou que vão ser tomadas “medidas drásticas” em relação a esse tipo de situações, que haverá, desde já, uma “acção disciplinar”, para que “nunca mais se repitam e tenham as consequências que merece este tipo de actuação”.
O Paços já tinha emitido, ontem, um comunicado em que dava conta que “tomou conhecimento de que os seus atletas João Pedro e David Sualehe foram identificados pelas forças policiais em circunstâncias que estão a ser apuradas pela justiça e, eventualmente, relacionadas com a violação das regras de confinamento impostas no país”. “O FC Paços de Ferreira aguarda a decisão das medidas a tomar pelas autoridades judiciais para instaurar um processo disciplinar aos referidos atletas, de acordo com as suas normas internas de funcionamento”, referia na altura.
Na festa ilegal interrompida pela GNR estariam cerca de 30 pessoas e foram levantadas 25 contra-ordenações.