Em Dezembro de 2020, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa quer ter reduzido o seu tempo máximo de espera para os nove meses.
Em comunicado, o CHTS adianta que, apesar da pandemia, que levou à suspensão de parte significativa da actividade normal nos casos não urgentes de todos os hospitais, desde Maio, quando foi retomada a actividade assistencial, o ritmo intenso imposto “vai possibilitar atingir os objectivos definidos para o ano de 2020”.
“As últimas semanas têm já apresentado resultados muito próximos dos obtidos nos meses anteriores à pandemia, pelo que, no CHTS, se mantém a previsão de que em Julho as listas vão estar ao nível de Dezembro de 2019, ou seja, 12 meses como máximo de tempo de espera. Em Setembro vão estar reduzidas para o máximo de 11 meses, em Novembro, 10 meses, e em Dezembro, o máximo definido será de nove meses”, informa o CHTS.
A mesma fonte recorda que, no final do ano passado, este centro hospitalar que serve a região do Tâmega e Sousa, tinha conseguido que as listas para consulta e cirurgia não tivessem doentes com espera superior a 12 meses, “o que em algumas especialidades, nomeadamente Pneumologia, Cardiologia e Urologia, foi particularmente difícil devido à escassez de recursos humanos”.
O CHTS tinha então definido como metas para este ano chegar a 31 de Dezembro com listas de espera a não ultrapassar os 12 meses para cirurgia e os nove meses para consulta.
Assim, apesar da pandemia as “listas de espera vão apresentar melhores resultados em comparação com os do ano anterior e melhores resultados do que os objectivos definidos pela tutela”.