Foi detectada, na segunda-feira, a bactéria legionella no pavilhão da EB 2,3 de Paredes. A informação foi confirmada pela Câmara Municipal depois de uma denúncia do PSD.
A autarquia salienta que “os alunos e os atletas nunca estiveram em perigo” e que a situação se deveu ao facto de “a infra-estrutura ter estado parada”. “Antevendo essa possibilidade, foram reforçadas as análises”, refere o município.
Num comunicado em que questionava se “a legionella voltou a atacar Paredes”, o PSD acusa Alexandre Almeida de ser “um mau gestor autárquico”, de não aprender com os próprios erros e de por “em perigo” os munícipes, neste caso os estudantes e os praticantes de hóquei em patins, “que agora têm que praticar a sua modalidade em Penafiel”.
“Paredes é agora conhecida como a capital da legionella”, lamenta Ricardo Sousa, presidente do PSD Paredes, aludindo a casos recentes idênticos, nas piscinas e ginásio do complexo Rota dos Móveis, em Recarei, e nos centros escolares de Recarei e Mouriz e dizendo que este executivo “esconde tudo debaixo do tapete”. “Se existe, ou não, legionella nas instalações neste Pavilhão Municipal, porque esconde essa informação?”, apontava Ricardo Sousa, que além de líder do PSD Paredes é já o candidato anunciado pelo partido à Câmara Municipal.
Questionada, a Câmara de Paredes confirmou a situação. “Os alunos e os atletas nunca estiveram em perigo. Esta situação deve-se principalmente ao facto de a infra-estrutura ter estado parada, antevendo essa possibilidade, foram reforçadas as análises e assim que a informação nos chegou foi de imediato comunicado à escola e à delegação local de saúde pública e ao União Sport Clube de Paredes”, tendo sido, a par disso, “suspensas as actividades”, tendo a câmara diligenciado com o clube uma solução para a prática do hóquei em patins e do futsal, explica a autarquia na resposta.
O município salienta ainda que “a escola dispõe de um plano de prevenção e controlo da legionella” e que a autarquia, em articulação com a escola, reforça esse programa e faz análises também. A situação terá sido potenciada pelo facto de os balneários do pavilhão estarem fechados devido à pandemia. “Com o arranque das mesmas, continuava a ser proibido o uso dos balneários e as análises foram feitas atempadamente”, frisa a Câmara de Paredes.