Este sol tão maravilhoso e, ao mesmo tempo, tão abrasador, veio impulsionar o desconfinamento das famílias.
Apetece sair de casa, apetece ir passear, ir ao parque, ver o rio, ver o mar… e foi isso que grande parte dos portugueses fizeram.
É um sentimento misto perante isto: por um lado alegria por sentir que, aos poucos, as coisas começam a voltar ao seu lugar; por outro lado, aquele receio e a dúvida se continuam com os devidos cuidados para se protegerem e protegerem os demais.
A palavra de ordem agora é responsabilidade. Não podemos deitar tudo a perder, depois de tantos sacrifícios terem sido feitos e de tantas dificuldades passarem famílias e empresas no período mais complexo deste vírus.
O número de infectados não pode voltar a aumentar… e isso só depende de nós, dos nossos comportamentos e da nossa capacidade de manter presente na nossa cabeça que o vírus ainda circula por aí, infelizmente.
De acordo com o que as entidades competentes têm vindo a dizer, “ ainda vamos ter uma longa luta pela frente” e estes cuidados que nos são pedidos, terão de ser mantidos ainda por muito tempo.
Não tenho a menor dúvida de que somos todos capazes de nos manter firmes e à defesa.
Tenhamos presentes na nossa memória as famílias portuguesas, e de todo o mundo, que tiveram, em sua casa, doentes com covid-19 e muitas que os perderam para sempre, vitimas dessa maldita doença.
Não queremos que essa infeliz sorte nos bata à porta. Por isso, desconfiar sim, mas com ponderação. Pensemos em nós, nos nossos e nos outros.
Não podemos ser irresponsáveis. Cuidem-se!