A delegação da Cruz Vermelha de Frazão, em Paços de Ferreira, celebrou o 25.º aniversário com a distinção e entrega de medalhas a diversas entidades e personalidades, entre as quais a Câmara Municipal, pelo apoio dado à instituição.
Ao Verdadeiro Olhar, o presidente da Delegação da Crua Vermelha de Frazão, Joaquim Sérgio referiu ser um “orgulho” presidir a uma instituição que labora 365 dias por ano, durante 24 horas por dia, e que esteve sempre ao serviço da comunidade.
“É um orgulho para mim ser presidente desta instituição, continuar com o trabalho realizado pelos que me antecederam e dignificar uma instituição que além do socorro e transporte de doentes, tem, também, uma vertente social”, disse.
Falando dos 25 anos da Cruz Vermelha de Frazão, Joaquim Sérgio, destacou que uma das maiores dificuldades da instituição prende-se precisamente com a falta de recursos humanos.
“É um problema que nos continua a preocupar, mas temos feito um esforço no sentido de sensibilizar os voluntários para a necessidade de darem o seu contributo e nos ajudarem a cumprir com os nossos desígnios e a nossa missão”, referiu, sustentando que a instituição tem, neste momento, cerca de 60 elementos e que a curto prazo é expectável que um novo grupo possa entrar em formação para vir a integrar o quadro de voluntários e socorristas.
A cerimónia dos 25 anos da Crua Vermelha de Frazão ficou, também, marcada pelo 13.º Curso de Formação de Voluntários e Socorristas.
No que toca aos recursos materiais, a maior dor de cabeça da Cruz Vermelha de Frazão tem a ver com a adaptação das viaturas às normais legais.
A instituição dispõe de quatro viaturas de transporte, três carros de emergência, uma viatura de logística e uma moto.
Além do socorro aprestado à comunidade, o presidente da Cruz Vermelha de Frazão realçou que a instituição desempenha um importante contributo ao nível social.
“No domínio da acção social e humanitária entregamos mensalmente 300 cabazes a famílias carenciadas o que perfaz cerca de 300 mil quilos de alimentos por ano”, afiançou, sustentando que a vertente social, a assistência humanitária, em especial aos mais vulneráveis, é fundamental para a defesa da vida, da saúde e da dignidade humana.