26 crianças apoiadas pela Paços 2000, instituição que apoia socialmente os mais vulneráveis, visitaram, esta segunda-feira, o estádio Capital do Móvel, casa do FC Paços de Ferreira.

Segundo o clube, as crianças eram do centro de actividades de tempos livres da instituição e do projecto ‘Os Craques da Escola’, que integra meninos acompanhados no âmbito da medida do Rendimento Social de Inserção. O projecto usa o gosto pelo futebol para motivar a melhoria dos resultados escolares, combatendo as dificuldades de aprendizagem, de assiduidade ou de comportamento, usando o futebol um compromisso. “Nós identificamos, nas famílias que acompanhamos, alguns meninos que achamos que podem ter algum potencial ou que, pelo menos, manifestam gosto pelo futebol. E há uma característica comum entre todos eles: para além do gosto por este desporto, têm, em termos escolares, algumas dificuldades. Então, constituímos um grupo para que, através do futebol, pudessem melhorar alguns aspectos da vida escolar, fossem eles a questão da assiduidade, do comportamento, ou até mesmo da avaliação quantitativa”, explica Patrícia Campos, educadora social, citada pelo clube.

As crianças visitaram os balneários e puderam realizar um jogo no relvado sintético.

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Conheceram ainda alguns atletas da equipa principal como Pedrinho, Carlos Henriques e Ibrahim. “Estes projectos são sempre bons para nós. É gratificante. É com todo o prazer que aqui estamos e o nosso objectivo é fazer com que eles continuem a trabalhar. Existem aqui muitos miúdos que querem seguir o mesmo caminho que o nosso e espero que eles consigam ver-me, principalmente, como um exemplo a seguir. Desejo que consigam atingir os objectivos e que continuem com os estudos, e, assim, o futuro será risonho”, referiu o camisola 12 dos Castores.

Segundo o clube, esta não foi a primeira vez que as crianças da Paços 2000 estiveram nas instalações do FC Paços de Ferreira. E de acordo com Patrícia Campos isso deu alguns resultados: “é notório que o facto de pertencerem a este grupo fez com que começassem a interiorizar que há, realmente, um compromisso do lado deles e empenharem-se mais na vida escolar”. Todas as crianças transitaram de ano e aquelas que não tinham como dificuldade a aprendizagem, mas sim a assiduidade ou o comportamento, também apresentaram melhorias, conclui nota de imprensa.