O Governo liderado por António Costa prossegue um trabalho de proximidade com os portugueses, face à exigência imposta pelo contexto socioeconómico europeu e mundial, marcado por episódios como a guerra da Ucrânia e um período pós-pandemia, que vieram mudar o paradigma de intervenção social e as dinâmicas dos principais circuitos económicos.
Temos assistido, num cenário quenão é exclusivo a Portugal, ao aumento dos preços transversal a diversos setores, com particular visibilidade nos combustíveis e nos produtos alimentares, que se refletem em toda a cadeia e impactam, inevitavelmente, em várias frentes.
A nossa região, fruto da sua consistência empresarial, acaba por sofrer grandes constrangimentos com estas alterações económicas, já que o nosso território apresenta uma forte componente de industrialização e grande parte das famílias está, direta ou indiretamente, ligada a estas atividades e também a outros setores como a agricultura.
Por essa razão, as medidas tomadas pelo Governo revelam-se importantes para estancar o forte impacto da inflação nas contas das famílias e empresas que, com os mesmos rendimentos, ou até menos, em virtude do estado atual dos mercados, enfrentam volumes de despesa superiores, nomeadamente, neste último caso,para aceder à matéria-prima, não conseguindo, proporcionalmente, equilibrar o valor do produto acabado, sob risco de inviabilizar as trocas comerciais.
A este nível, podemos apontar os últimos exemplos dos apoios extraordinários concedidos para o transporte público de passageiros, renovado até 30 de setembro, o apoio extraordinário a famílias mais vulneráveis, no valor de 60 euros por agregado, bem como o desconto nos preços dos combustíveis para a agricultura, que representam um esforço tremendo por parte do Estado para permitir a sustentabilidade destes serviços e a capacidade de acesso por parte das populações.
A estas ações, junta-se a perseverança das famílias da região do Tâmega e Sousa que, já conhecidos pelo valor que acrescentam à economia nacional, fixando os principais produtores de calçado, têxtil e mobiliário do país, têm ainda resistido a este período crítico, mantendo os índices de desemprego em níveis muito baixos, aumentando a produtividade e procurando investir na modernização das suas infraestruturas, na perspetiva de otimizarem gradualmente o negócio.