O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) e um médico anestesista foram condenados ao pagamento de 200 mil euros aos pais de uma menina de quatro anos, de Lousada, que morreu, em 2013, no hospital da Penafiel, depois de complicações após uma cirurgia aos ouvidos e nariz.
Segunda o JN, Rafaela foi operada no dia 16 de novembro de 2013, no CHTS e depois de episódios de “vómitos e convulsões”, foi transferida para o Hospital de São João, no Porto, onde faleceu dois três depois.
A decisão judicial refere que, a menina teve convulsões devido a uma baixa de sódio no sangue, originada por uma “perfusão de soro excessiva face à idade e peso da menor”, levando à sua morte, conta ainda o JN.
Assim, o Tribunal entendeu que “o médico teve um comportamento negligente”, tendo violado as regras médicas, por “alegadamente ter omitido os deveres de observação e reavaliação clínica da menor”.
Já o CHTS foi condenado pela “existência de omissão/deficiência nos registos clínicos e a desarticulação dos serviços”, lê-se no diário.