“Stripes!” assim o apelidariam na mesma língua das frases que cita. Pedro Amaral, presidente do CDS-PP de Lousada e candidato à Assembleia Municipal na Coligação com o PSD, conseguiu que aquele partido lhe atribuísse o “distinto” quinto lugar à Assembleia Municipal. É sabido que isso dos lugares e da ordem de nada interessa no fim do dia mas, para um partido demonstrar a sua força eleitoral, a ordem em que é colocado numa coligação, demonstra a sua força. No caso, a ausência dela…
Certo é que o líder do CDS-PP no concelho apenas se limitou a fazer um vídeo, cheio de frases feitas e muito pouco emotivo, de apoio ao candidato Simão Ribeiro e, por aqui se quedou… E apesar de haver quem burburinhe, nas esquinas, que o seu comprometimento e o da maioria dos militantes do partido é pouco ou quase nada no esforço da coligação para ganhar as eleições, a verdade é que também não se podia esperar muito de um partido que é presenteado com um lugar que, na verdade, é um verdadeiro atestado de insignificância da parte de Simão Ribeiro e do PSD Lousada.
O que é verdadeiramente atroz e causa a mais retumbante repugnância, é o presidente do CDS-PP Lousada vir para terreiro referir a estagnação do concelho nos últimos anos quando, não apenas tal não é verdade como, ademais, quem estagnou, definhou e tem um rótulo (dado pelo próprio PSD, em burburinho, claro está) de “partido da trotinete”, é o próprio CDS-PP.
Pedro Amaral, que aparentemente adora analogias com o xadrez, está muito preocupado com o Partido Socialista… Tentando acrescentar uma outra figura de estilo – o eufemismo – é caso para se dizer que, Pedro Amaral, se prepara para receber um “xeque-mate”, não do PS Lousada, mas do “partido da bicicleta” que tenta empurrar o “partido da trotinete”. Também é verdade que há um outro Pedro, mais sapiente e diplomata, que saberia evitar o “xeque” em que Pedro Amaral, uma espécie de “Cândido” de Voltaire, se encontra. “Alea jacta est”.