Foto: Fernanda Pinto/Verdadeiro Olhar

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) “instaurou um processo de esclarecimento às circunstâncias em que ocorreu a morte de uma idosa, na noite do passado dia 2 de janeiro, no serviço de urgência do Hospital Padre Américo, em Penafiel”.

A notícia é avançada pela Lusa e surge na sequência de uma idosa, com cerca de 80 anos, com pulseira laranja, que morreu, na noite da passada terça-feira, no Hospital Padre Américo, em Penafiel, enquanto aguardava por observação. 

Entretanto, o Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (CHTS), onde está integrada esta unidade, tinha justificado, em comunicado, que “as ações tomadas teriam sido as mesmas em circunstâncias diferentes”.

O CHTS explicou na mesma nota que a doente “deu entrada no Serviço de Urgência Médico Cirúrgica do CHTS às 19h16 e foi submetida a triagem” três minutos depois, tendo-lhe sido atribuída uma pulseira laranja. O óbito foi registado “após avaliação clínica” feita pelas 20h06.

Ainda segundo o hospital, “tratava-se de uma doente em fim de vida e sem critérios clínicos para qualquer manobra invasiva de reanimação”.

Por isso, apesar de “o serviço encontrar-se sob enorme pressão” e “tais circunstâncias dificultam muito o funcionamento do serviço, não só pela sobrecarga de trabalho, mas pelas limitações de espaço que condicionam o normal funcionamento”, “neste caso em particular, as ações tomadas teriam sido as mesmas em circunstâncias diferentes”.