Nélson Oliveira, vereador da Saúde e da Economia da Câmara Municipal de Lousada, lançou um apelo à Associação Portuguesa de Bancos e à SIBS para sejam isentadas as comissões na aplicação MB Way durante este período de combate à propagação do COVID-19. A plataforma, acredita, pode facilitar os pagamentos nas entregas ao domicílio a quem está em isolamento devido ao novo coronavírus, sem contactos físicos ou troca de dinheiro.
Segundo o autarca foi também abordado o Ministério da Economia nesse sentido.
Lembrando que Lousada foi um dos primeiros concelhos a sofrer com este problema, tendo tido um dos primeiros infectados, entretanto já curado, e várias pessoas em isolamento profiláctico obrigatório ou opcional, Nélson Oliveira argumentou junto da Associação Portuguesa de Bancos e da SIBS que daí “advém uma série de comportamentos que poderão despoletar a propagação da doença de forma involuntária, por exemplo, quando solicitam entregas ao domicílio e necessitam de pagar as encomendas”.
“Tentamos demover a população em isolamento a contactar presencialmente e ‘cara a cara’ com outras pessoas, mas infelizmente sabemos que há quem facilite e coloque em causa o esforço de todo o país”, admite, referindo que tem havido aumento das entregas, de estabelecimentos de restauração, talhos e peixarias que fazem o dinheiro circular “de mão em mão”.
Com o uso da aplicação MB Way haveria pagamentos sem contactos. “Venho solicitar que esta possibilidade de isenção de comissões MB Way possa ser alargada a todo este período de excepção”, escreveu no email enviado às duas entidades.
