O Município de Paredes é o sétimo com maior independência financeira entre as 86 câmaras do Norte.
Segundo o relatório “Orçamentos Municipais 2020 Região do Norte”, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), com 59% de independência financeira, a Câmara de Paredes tem o quarto indicador mais elevado entre as autarquias da Área Metropolitana do Porto.
“No agregado dos orçamentos municipais da Região do Norte, o indicador de independência financeira é de 43%, o que significa que em mais de metade dos municípios da região a previsão das receitas próprias é inferior à das receitas totais. Tomando por referência cada um dos municípios da região, constata-se que a independência financeira é maior nos grandes municípios3, nos quais é mais significativa a receita proveniente do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), do Imposto Municipal sobre Transacções Imobiliárias (IMT) e do Imposto Municipal sobre Veículos (IMV)”, lê-se no documento.
O estudo aponta ainda que apenas quatro municípios apresentam um rácio superior a 60% na relação entre as receitas próprias e as receitas totais: Maia (72%), Porto (69%), Castelo de Paiva e Vila Nova de Gaia (63%). Trata-se dos concelhos que lideram a lista divulgada pela CCDR-N.
Na região, depois de Paredes, surge Valongo, também da Área Metropolitana do Porto, com uma independência financeira de 53%, o 11.º melhor resultado do Norte. Abaixo fica Penafiel, que, com um indicador de 48% fica no 13.º lugar do Norte e é o segundo município do Tâmega e Sousa, depois de Castelo de Paiva, com maior independência financeira. Paços de Ferreira tem um indicador de 40% e Lousada de 36%.
No Tâmega e Sousa a menor independência financeira está em Cinfães (14%) e na Área Metropolitana do Porto em Arouca (26%).
O indicador de independência financeira apresenta o rácio entre as receitas próprias e as receitas totais.