A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde comemora, este domingo, o seu 97.º aniversário com a atribuição de nove medalhas aos bombeiros que concluíram a sua formação e vão entrar no quadro activo, designados bombeiros de terceira, a atribuição de 10 distinções a bombeiros de terceira promovidos a bombeiros de segunda e a condecoração de quatros sub-chefes.
Ao Verdadeiro Olhar, o segundo comandante dos Bombeiros de Ermesinde, Emanuel Santos, destacou que as comemorações iniciam já este sábado com a realização de dois simulacros, um pela escola de infantes e cadetes, a realizar em Alfena, e o outro, um exercício simulacro de salvamento e desencarceramento pelo corpo activo dos bombeiros, também a realizar em Alfena.
Segundo Emanuel Santos, ambos os exercícios têm objectivos específicos, o primeiro operacionalizar um conjunto de regras e procedimentos que os bombeiros mais novos assimilaram na fase de aprendizagem, mas também, sensibilizar e dar a conhecer à comunidade, de uma forma geral, os procedimentos a ter em conta em caso de sinistro. O segundo simulacro, realizado pelo corpo de bombeiros, terá como cenário um acidente envolvente um autocarro e um veículo ligeiro.
As comemorações integram, também, a habitual missa em memória dos bombeiros já falecidos, com a eucaristia a integrar vários elementos do corpo de bombeiros.
“Queremos, desta forma, participar activamente nas cerimónias religiosas e dar um sinal à comunidade que estamos sempre presentes”, expressou o segundo comandante, referindo-se ao 97.º aniversário como uma data revestida de simbolismo, numa altura em que a instituição está quase a chegar ao seu centenário.
Falando daquilo que são as necessidades da corporação e do seu parque automóvel, Emanuel Santos esclareceu que o parque automóvel dispõe dos meios suficientes para fazer face a situações normais, admitindo, no entanto, que algumas viaturas, com 20 a 25 mil quilómetros, já têm bastante quilómetros.
Refira-se que Ermesinde é um meio urbano e a área de intervenção dos bombeiros caracteriza-se por ser um interface urbano-florestal.
