“O Rio Leça, onde os nossos avós e os nossos pais iam à pesca, faziam piqueniques, ou aprenderam a nadar, é hoje um cano de esgoto. As iniciativas desgarradas e sem continuidade que foram existindo ao longo dos últimos anos não resolveram o problema de base: não existem defesas permanentes da bacia hidrográfica contra os efeitos de um crescimento urbano desmesurado e caótico, nem planos de acção continuados e articulados intermunicipalmente que permitam salvar o rio e devolvê-lo à comunidade”. A crítica é do Bloco de Esquerda que defende a necessidade de os concelhos da Maia, Matosinhos e Valongo se unam e que, em articulação com o poder central e com apoio de fundos comunitários, criem um plano de acção para recuperar o Rio Leça e devolvê-lo à comunidade num prazo de seis a oito anos.
As candidaturas concelhias de Valongo, Matosinhos e Maia do Bloco de Esquerda realizaram, na manhã de sábado, visitas ao Parque da Socer/Resineira, na Travagem, Ermesinde (Valongo); os Moinhos de Alvura/Ruínas da Maitex, em Milheirós (Maia); e a zona da Ponte da Pedra, Leça do Balio (Matosinhos), distribuindo panfletos e colocando faixas que denunciam “a situação calamitosa do rio”, refere comunicado do Bloco de Esquerda de Valongo.