São cerca de 400 mil euros que vão para o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa de um total de mais de 20 milhões, que serão distribuídos pelos blocos de partos de unidades de saúde de todo o país e que visam criar “condições de qualidade e segurança para grávidas, recém-nascidos e profissionais de saúde, contribuindo para a humanização dos cuidados prestados”.
A verba insere-se no ‘Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do Serviço Nacional de Saúde’ e envolve a “implementação de diversas medidas de melhoria da resposta assistencial do Serviço Nacionalde Saúde (SNS) na área da ginecologia/obstetrícia, nomeadamente a necessidades de requalificação de infra-estruturas e equipamentos nos blocos de parto”.
Segundo a ARS refere em comunicado, este investimento vai traduzir-se na “qualidade na prestação de cuidados e a compatibilização com as melhores tecnologias e práticas clínicas”.
Refere ainda a nota que, foram submetidas a este programa de apoio “projectos de 33 instituições hospitalares com blocos de parto”, sendo que 25 conseguiram verba. Diz ainda a ARS que, “os blocos de partos que não concorreram, possuem projetos já iniciados ou a iniciar, com financiamento associado a partir de outros programas”.
Inicialmente, estava previstos “10 milhões de euros”, mas o Governo achou por bem fazer um reforço de outro tanto, “de forma a incluir mais projectos e instituições, tendo em consideração de que se trata de uma área emblemática para o SNS”. A ARS explica ainda que, cerca de 700 mil euros “correspondem a apoios externos que as candidaturas obtiveram, nomeadamente de autarquias e outras entidades”.
Para o Governo, a “evolução da sociedade e das expectativas das pessoas, que pretendem um acompanhamento de maior proximidade durante o processo de prestação de cuidados, nomeadamente no período da gravidez e do parto, exige a transformação destas instalações, de modo a permitir a presença de acompanhantes e uma melhoria contínua do serviço prestado”. Melhores condições podem ser atrair “mais profissionais para o SNS”.
O projecto do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, a par com os outros 32, serão assim “alvo de financiamento”, permitindo a sua conclusão até final deste ano, assegura a ARS.