As bibliotecas de Valongo têm, a partir de agora, pictogramas que têm como objectivo “facilitar a compreensão dos utilizadores” desses espaços. Esta medida insere-se numa política “inclusiva”, defende a autarquia, que se congratula pelo facto de este município ser “o primeiro” a adoptar este tipo de linguagem.
Idosos, crianças com dificuldades de aprendizagem ou pessoas que não falam português, por exemplo, têm agora a vida mais facilitada quando procuram as bibliotecas de Valongo, Ermesinde e Alfena.
Os pictogramas ou desenhos permitem a compreensão dos boletins informativos, das normas de funcionamento, exposições culturais e outras informações existentes naqueles espaços.
Segundo a edilidade, este projecto começou a ser executado há um ano e, na altura, foi feito um levantamento das necessidades dos visitantes destes equipamentos. Seguiu-se a criação de pistas visuais, apoiadas em pictogramas, ou seja, elementos que representam uma palavra ou ideia.
Hoje, estas imagens estão implementadas de forma a que todos consigam visitar e circular pelas bibliotecas com “mais facilidade”, garante a autarquia.
No caso da Biblioteca Municipal de Valongo e do polo de leitura de Ermesinde, na Vila Beatriz, foram concebidas pistas visuais associadas à orientação nos diferentes espaços e salas e às normas de funcionamento dos edifícios. Também há desenhos pensados para que os utilizadores consigam pedir um livro, por exemplo.
No caso do polo de Alfena, no Centro Cultural, também és mais fácil procurar um livro infanto-juvenil.
Assim, devido “à existência de pictogramas com sinalética” torna-se simples “identificar obras literárias de acordo com os grupos da classificação decimal universal e com o público-alvo”, frisou a Câmara.
Esta ideia foi apoiada nos pictogramas do Centro Aragonés para la Comunicación Aumentativa y Alternativa, um projeto espanhol, financiado pelo governo de Aragão, e que tem uma plataforma onde podem ser consultadas todas estas imagens e símbolos.